Com apoio da Polícia de São Paulo, PCPA prende investigado por roubar e matar jovem em Castanhal
Ele matou, em junho de 2022, uma jovem dona de um lava jato com 4 tiros após assaltar o estabelecimento
Uma ação integrada envolvendo policiais civis do Pará e de São Paulo resultou na prisão de Kelson Dias do Nascimento, condenado a pena de reclusão de 23 anos pelo crime de latrocínio praticado em 26/06/2012, em Castanhal, no nordeste paraense.
”A integração entre a Polícia Civil do Pará e a de São Paulo foi essencial para o êxito do cumprimento do mandado de prisão, unindo esforços para garantir a justiça e a segurança pública", pontuou o delegado-geral, Walter Resende.
Segundo a delegada Marcela Brilhante, do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Castanhal, vinculado ao Núcleo de Inteligência Policial (NIP), o criminoso estava na cidade de São José do Rio Preto (SP), onde residia há 5 anos.
“A integração entre as Polícias Civis exemplifica a força do trabalho conjunto na luta contra o crime. Quando diferentes forças policiais se unem com um propósito comum, combinando conhecimento local com estratégias abrangentes, elas não apenas superam barreiras geográficas, mas também potencializam a eficácia das operações e garantem a justiça para a sociedade. A colaboração entre essas instituições é a chave para desmantelar redes criminosas e promover a segurança pública ao nível nacional", destacou a delegada.
A ação contou com apoio de equipes das polícias do 1º, 2º e 5º Distrito Policial de São José do Rio Preto, através de informações repassadas pela Polícia Civil do Pará, que deram cumprimento ao mandado de prisão definitiva expedido pelo Poder Judiciário da 2ª Vara Criminal da Comarca de Castanhal.
Relembre o caso
Kelson Nascimento participou de um latrocínio em 26 de junho de 2012, em Castanhal. Durante o crime, após roubar um lava jato, os assassinos efetuaram quatro tiros à queima-roupa contra a empresária do estabelecimento comercial. Na época do crime, o caso foi investigado pela Delegacia de Homicídios e causou muita repercussão na cidade pela forma como a empresária Isabela Silva, 29 anos, professora de educação física, foi assassinada.
No episódio, os funcionários foram mantidos trancados e antes de chegar ao portão que dá acesso à rua, Isabela Silva foi alvejada por quatro tiros e morreu ainda no local.
Após receber voz de prisão, o condenado foi encaminhado para Delegacia de Polícia para procedimentos cabíveis e posteriormente levado ao sistema penal onde permanece à disposição da Justiça.