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ASSISTÊNCIA SOCIAL

Pará se destaca nos cuidados com a primeira infância

Por Redação - Agência PA (SECOM)
25/12/2017 00h00

“Hoje minha visita a essa família foi de muito agradecimento por estar fazendo parte desse programa. É você chegar na casa e ver que o cuidador – pai e mãe – tirou um tempinho para fazer tantos carrinhos de garrafa PET para suas crianças. Deus, eu só Te agradeço por esses sete meses de trabalho nessa equipe. Obrigada pela oportunidade”. O depoimento cheio de emoção é da visitadora do município de Piçarra – com uma população de pouco mais de 12 mil habitantes –, Maria de Nazaré Nunes Lima.

E é a dedicação desses profissionais que vem fazendo a diferença na implementação do Programa Primeira Infância no Suas (Sistema Único de Assistência Social), no Pará. Enviado no dia 12 deste mês pelo secretário nacional de Desenvolvimento Social, Hamil Antônio Girade, e pelo secretário nacional de Assistência Social adjunto, Antônio José Gonçalves Henriques, às secretarias municipais de assistência social, ofício mostra que o Estado se tornou referência no programa.

No entanto, para que o trabalho e os bons resultados cheguem à população, é necessário preparar bem os profissionais (visitadores e supervisores) que lidarão diretamente com o público do programa. É nesse ponto que a Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) entra em cena. “A Seaster tem um papel fundamental no sucesso desse programa no Estado. Somos incansáveis na missão de preparar os visitadores para o acompanhamento dessas famílias”, afirma a secretária titular da Seaster, Ana Cunha.

Dos 144 municípios paraenses, 97 aderiram ao programa, que iniciou suas atividades de visitação às famílias em julho deste ano. Já no primeiro mês das visitas, o Pará foi o Estado com maior número de municípios. “Nós, técnicos da Seaster, já vínhamos sendo preparados desde o início do ano e conseguimos levar esse conhecimento para as equipes municipais. O modelo de oficinas regionalizadas favoreceu a equipe técnica da Seaster, que conseguiu fechar o ciclo das oficinas no período de quatro meses”, explica o sociólogo da Seaster, Luiz Carlos Figueiredo.

A tecnologia foi uma grande aliada nesse trabalho, já que, levando-se em consideração a extensão do Pará, fazer todo o trabalho de maneira presencial levaria muito mais tempo. “No Pará enfrentamos as grandes distâncias e a imposição do fator amazônico. Por isso, tivemos a ideia de gravar pequenos vídeos explicativos que eram enviados aos municípios. Esse trabalho foi apresentado em Brasília e a ideia foi comprada por outros Estados”, comemora Luiz Carlos.

Ainda de acordo com o documento enviado às secretarias de assistência social, o programa será mantido e ampliado em 2018 e o objetivo da Seaster é fazer com que todos os municípios paraenses façam a adesão. “A presença do visitador na casa das famílias representa o poder público na acolhida aos pobres e extremamente pobres que estavam desassistidos. Principalmente aqueles que vivem nas áreas rurais dos municípios ou que estão distantes de todas as políticas públicas. Atender essas famílias e acolher suas demandas é garantir seus direitos mínimos”, conclui o sociólogo.

O Programa

Instituído pelo Governo Federal em outubro de 2016, com o objetivo de fortalecer as políticas públicas para a primeira infância e promover o desenvolvimento infantil, o Programa Primeira Infância no Suas visa atender crianças de 0 a 6 anos – a chamada primeira infância. Essa fase é fundamental na vida da criança, pois tudo que está relacionado ao desenvolvimento físico, emocional e social começa nesse período.

“Temos relatos importantes, de diversas fontes, que o Programa tem contribuído para fortalecer os Centros de Referência em Assistência Social (Cras), o que nos orgulha muito, pois fortalece políticas destinadas às gestantes, crianças na primeira infância e suas famílias, já desenvolvidas no âmbito do Suas, e complementa ofertas existentes da Proteção Social Básica e Especial”, afirmam Hamil Antônio Girade e Antônio José Gonçalves Henriques, no ofício enviado às secretarias municipais de assistência social.