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Em Belém, agentes são capacitados para atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade

A qualificação visa mudar a cultura institucional do acolhimento a pessoas em situação de vulnerabilidade nas ruas, criando uma rede de apoio através da abordagem cada vez mais humanizada

Por André Macedo (SEGUP)
26/06/2024 18h41

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Diretoria de Políticas de Segurança Pública e Prevenção Social (DPS), finalizou nesta quarta-feira (26), a capacitação da 5ª turma de agentes de segurança pública direcionada para o atendimento à população em situação de vulnerabilidade. A formação iniciou na terça-feira (25) e contou ao todo com 24 participantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Centro POP Belém e CRAS. 

A qualificação visa mudar a cultura institucional do acolhimento a pessoas em situação de vulnerabilidade nas ruas, criando uma rede de apoio através da abordagem cada vez mais humanizada. As aulas foram ministradas na sede no 2º Batalhão da Polícia Militar, no bairro do Reduto, em Belém. 

Segundo o titular da Segup, Ualame Machado, as capacitações mostram o compromisso do Estado na atuação social das forças de segurança. “É de suma importância a realização, cada vez mais, de capacitações como essa, para que possamos manter um diálogo sistemático com essa parcela da população que se encontra em situação não favorável e integrá-las em melhores condições, além de reduzir também a taxa de criminalidade”, completou.

Foram abordados temas  como: as políticas de assistência a pessoas em situação de rua; a realidade do Brasil e do Pará, e ainda, foram realizadas oficinas e dinâmicas interativas  para que os agentes possam entender de forma prática o contexto no qual se encontram essas pessoas, viabilizando um diálogo mais amplo com todas as partes envolvidas.

Visibilidade - Para a assistente social do Centro POP Belém, Maria do Socorro Silva, a experiência  promovida através das palestras ministradas é fundamental para visibilizar essa parcela da população. “Essa qualificação proporciona que nós, agentes de segurança, possamos olhar para essa população de forma específica, dando lugar de fala necessária para elas e as tirando da invisibilidade social que é pertinente em nossa sociedade”, avaliou.

Atuando no 37º batalhão da Polícia Militar, a 2ª Tenente Larissa de Abreu, destacou a importância de procedimentos adotados durante as abordagens. “É de muita importância sabermos como devemos proceder ao encontrarmos pessoas em situação de rua, prestando um serviço mais conscientizado e ampliando nossa área de atuação, conhecendo a função do CRAS, CREA e entre outros órgãos de suporte a esse grupo social”, enfatizou. 

A troca de experiências também foi um ponto considerado pelo Cabo BM  Eduardo  Queiroz, do Corpo, que  comentou sobre como é essencial a elucidação desses casos  que são corriqueiros no dia a dia.

“O conhecimento adquirido aqui é de suma importância para melhorarmos ainda mais o nosso tratamento a essas pessoas que muitas vezes não sabem como tirar um documento, ter um abrigo temporário ou direcionar maneiras para que elas possuam um aporte do Estado ou de seus municípios, haja vista que diariamente encontramos imigrantes e pessoas portadoras de doenças psicológicas que não tem o devido direcionamento”, finalizou.

Texto: Rubens Alves (ASCOM/Segup)