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MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

Ideflor-Bio destaca importância das concessões florestais em evento em Manaus

Encontro no Amazonas abordou a conservação da Amazônia e discutiu as iniciativas e cenários das concessões florestais no país

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
12/06/2024 11h57

O presidente do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), Nilson Pinto, foi destaque em um dos painéis do evento Concessões Florestais no Brasil: Construindo sinergias para a conservação da Amazônia, promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e BID Invest, em Manaus (AM). Na ocasião, o dirigente abordou o tema "15 anos das concessões florestais. O que aprendemos neste caminho?". 

O painel teve como objetivo refletir sobre os marcos alcançados e os desafios enfrentados na gestão sustentável das florestas por meio de concessões. Moderado por Gastón Astesiano, chefe da Janela Única de PPP do BID, o debate analisou lições aprendidas, compartilhando melhores práticas e identificando estratégias para um futuro mais promissor na conservação e uso sustentável dos recursos florestais. 

Além de Nilson Pinto, participaram do painel o secretário Adjunto do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia, Gilmar Oliveira; a secretária do Meio Ambiente do Acre, Julie Messias e Silva; o diretor do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Renato Rosenberg; e o sócio-proprietário da Madeflora, Evandro Muhlbauer. Os painelistas exploraram as conquistas e obstáculos enfrentados ao longo dos anos.

Na oportunidade, Nilson Pinto destacou a importância das concessões florestais para a conservação da floresta amazônica, afirmando que elas são essenciais para manter a floresta em pé e produtiva, reduzir a informalidade no setor madeireiro, gerar emprego e renda e garantir segurança jurídica aos empreendimentos. Ele ressaltou que o Pará, sob a liderança do Ideflor-Bio, tornou-se referência nacional na área.

Parceria - Pinto também enfatizou que o evento culminou em um consenso entre autoridades federais e estaduais, órgãos ambientais, empresas privadas e ONGs, resultando em ações concretas. “BID, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social [BNDES], Ministério do Meio Ambiente [MMA] e SFB decidiram unir forças para apoiar técnica e financeiramente os estados amazônicos na ampliação dos processos de concessão para manejo florestal”, explicou.

Segundo o presidente do órgão ambiental do Governo do Pará, essa colaboração é crucial para enfrentar os desafios atuais. “O Brasil consome anualmente dez milhões de metros cúbicos de madeira. Para conter a ilegalidade e evitar um desastre ambiental, precisamos urgentemente ampliar o manejo de nossas florestas, garantindo que essa demanda seja atendida de forma legal e sustentável”, enfatizou Nilson Pinto.

Debates - O painel também abordou as dificuldades iniciais enfrentadas ao longo dos 15 anos, como a resistência à ideia de concessões florestais e os desafios na implementação de uma gestão eficiente e sustentável. Apesar disso, os avanços foram significativos, refletidos na criação de empregos e na preservação ambiental.

Os participantes não apenas revisitaram o passado, mas também olharam para o futuro, propondo estratégias para melhorar os processos de concessão e garantir a sustentabilidade. A troca de melhores práticas e experiências foi um ponto alto, com todos reconhecendo a importância da cooperação contínua entre os setores envolvidos.

Satisfação - Nilson Pinto comemorou os resultados do evento e considerou o evento bastante positivo. “O consenso obtido e as decisões consequentes merecem ser festejados. Fico muito feliz por estar, junto com nossa competente equipe do Ideflor-Bio, participando desse entendimento histórico”, afirmou.

O evento em Manaus (AM) reafirmou a importância das concessões florestais como uma ferramenta vital para a conservação da Amazônia e para o desenvolvimento sustentável. O evento Concessões Florestais no Brasil: Construindo sinergias para a conservação da Amazônia continua até esta quarta-feira (12), sendo um marco importante na busca por soluções para os desafios ambientais e socioeconômicos do Brasil e do mundo.