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CULTURA E EDUCAÇÃO

Mais um legado da COP 30, 'Museu das Amazônias' será implementado no Porto Futuro II, em Belém

O museu contará com leitura da Amazônia milenar, ancestral; Amazônia secular, com a chegada de seringueiros e outros processos migratórios; a Amazônia recente, que enfrenta desmatamento, destruição, e hoje é alvo de discussões mundiais

Por Carol Menezes (SECOM)
11/06/2024 16h49

Um museu vivo para "amazonizar" o Brasil e o mundo. Essa é a proposta do "Museu das Amazônias", um espaço de Cultura e Educação que será implementado no galpão 4A do Porto Futuro II, na capital paraense, Belém. A novidade foi anunciada nesta terça-feira, 11, pelo governador Helder Barbalho, em uma coletiva de imprensa, remota, em Brasília (DF). Na ocasião, o chefe do Executivo estadual paraense, confirmou a parceria entre Governo do Pará, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF), que vai garantir mais de US$ 800 mil (cerca de R$ 4,2 milhões) para o início da implementação do projeto. O lançamento da pedra fundamental já será no próximo mês, com a presença de autoridades federais e de fora do país.

A ideia é que o espaço esteja pronto para a entrega até outubro de 2025, um mês antes da realização do encontro da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 30, que será realizada em Belém.

"Hoje é um dia muito especial para a cultura do nosso Estado. O repasse de mais de R$ 4 milhões pelo CAF vai nos permitir iniciar a implementação do projeto do 'Museu das Amazônias' no Porto Futuro II, sede da COP 30, uma execução feita em cooperação entre governo, BNDES e o Instituto Desenvolvimento e Gestão, responsável pela implementação e gestão do 'Museu do Amanhã', no Rio de Janeiro", declarou Helder Barbalho, em mensagem de vídeo exibida durante a coletiva.

Ainda conforme o governador, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) vai participar da construção do conteúdo museográfico do local, articulado com o Centro de Pesquisa da Pan-Amazônia.

"Agradeço pela parceria e celebro este momento tão importante para a Cultura do povo paraense e Pan-Amazônia, contribuindo ainda para um processo educativo e pedagógico dos nossos visitantes e da construção de uma Amazônia cada vez mais sustentável, inovadora, resiliente e justa para todos e todas", finalizou o governador.

A proposta é criar um museu com leitura da Amazônia milenar, ancestral, com muito que ainda se tem dessa memória; um capítulo sobre a Amazônia secular, com a chegada de seringueiros e outros processos migratórios; e outro sobre a Amazônia recente, que enfrenta desmatamento, destruição, e hoje é alvo de discussões mundiais no intento de evitar que se chegue ao ponto do não-retorno. 

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, agradeceu ao governador por abraçar o projeto. "O museu será um mergulho nessas realidades amazônicas, para que na COP quem passe por esse espaço saia de lá diferente, comprometido com a manutenção da Amazônia. Acredito que será um espaço muito nobre do evento COP 30", declarou, adiantando que, no dia 8 de julho, ele e representantes financiadores da 30ª Conferência das Partes estarão em Belém para o lançamento da pedra fundamental do Museu das Amazônias.