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Hospital Galileu já realizou mais 3 mil procedimentos e cirurgias em 2024

Unidade é referência em traumatologia na Grande Belém

Por Ascom (Ascom)
11/06/2024 12h19

Um acidente de motocicleta fez com que a manicure, Kérina Souza Bahia, de 28 anos, tivesse de passar por duas cirurgias este ano. Referência em traumatologia no Pará, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Grande Belém, assegurou a assistência para a autônoma.

“Cai de moto e fraturei o membro superior. O tratamento no Galileu é muito bom. Uma equipe preparada e bastante atenciosa”, afirma Kérina Bahia, que já se recupera em casa.

Quem também teve de passar por uma cirurgia na unidade em maio de 2024, foi Antônio Floreliza. Aos 44 anos, ele sofreu um acidente de trânsito envolvendo moto e carro. Imediatamente, ele foi socorrido e levado para um hospital de urgência e emergência, mas deu continuidade ao seu tratamento no HPEG.

“Coloquei os pinos na perna, e fui encaminhado para o Galileu. Fiquei internado para os cuidados pré-cirúrgicos e fiz outra cirurgia. Atendimento de qualidade. Muito bom”, parabenizou o autônomo.

Hospital do governo do Estado, administrado pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia-ISSAA, com a gestão com a Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), é especialista em tratamentos de traumas ortopédicos.

Números 

Desde janeiro deste ano, o HPEG já realizou mais de 3 mil cirurgias e procedimentos cirúrgicos. Entre os meses de janeiro a maio, foram registrados 1.165 cirurgias e 1.909 procedimentos operatórios, entre as especialidades médicas: urologia, vascular, cirurgias reparadoras, programa de cirurgia de traquéia, além de ortopedia e alongamento ósseo.

O atendimento na unidade é referenciado pela Rede Estadual de Regulação. As cirurgias eletivas de ortopedia, no acumulado dos primeiros meses do ano, foram 765, e mais 1.221 procedimentos. A segunda especialidade mais demandada é o alongamento ósseo, com 178 e 353 procedimentos no mesmo período.

O Galileu tem o Programa de Cirurgia de Traqueia. As cirurgias recuperam a qualidade de vida de quem, por alguma intercorrência na traqueia, enfrenta problemas de falta de ar, cansaço excessivo, fraqueza muscular, dificuldades na fala e na deglutição de alimentos.

O Programa tem sido reconhecido internacionalmente, atraindo profissionais de saúde ao Estado para fazer intercâmbios de conhecimentos de técnicas reconhecidas pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT). Este ano, a unidade já realizou quase 200 intervenções na especialidade.

A diretora executiva do Hospital Galileu, Liliam Gomes, destaca que os números significativos são resultado de um trabalho desempenhado por muitas mãos, envolvendo a equipe médica e a equipe multiprofissional, além dos trabalhos desempenhados pela Humanização da unidade.

“Atuamos como porta-fechada, ou seja, o paciente aqui realiza intervenções através de encaminhamento da Rede Estadual de Saúde. O Galileu é retaguarda de vítimas de traumas e conta com uma equipe de médicos, fisioterapeutas, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e demais profissionais de saúde capacitados em devolver, a médio e longo prazo, à sociedade pacientes com a sua saúde restabelecida, sobretudo, a emocional já que, as sequelas físicas deixam traumas”, observou.