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Bombeiros de todo o Pará participam das Olimpíadas Operacionais 2024 da corporação

Esta edição realizou, pela primeira vez, o ‘crossfire’, disputa de crossfit adaptado com militares, que reflete nas atividades de rotina dos bombeiros no atendimento de demandas

Por Giovanna Abreu (SECOM)
07/06/2024 14h29

Mais de 150 militares participaram dos três dias de disputas das Olimpíadas Operacionais do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) 2024. As provas realizadas foram “Bombeiro de Aço”, “Salvamento Aquático” e “Crossfire”, disputa de crossfit adaptado com militares, modalidade inédita na competição. A programação encerrou nesta sexta-feira, 7, com provas que representaram as atividades realizadas pelos bombeiros em sua rotina.

“As Olimpíadas têm o objetivo de fortalecer o espírito de corpo, de camaradagem, o trabalho integrado, sabendo que o bombeiro não trabalha só, mas em equipe. Nesta edição, se encontram todos os Comandos Regionais das nossas 26 unidades operacionais, desenvolvendo a capacidade profissional do pronto emprego, para atender nas unidades operacionais, a população, e estimular a maneabilidade, a motivação e a autoestima do militar, mas, acima de tudo, o alto grau de profissionalismo para atender a nossa população nos 144 municípios, com um nível de excelência”, ressalta o comandante-geral do CBMPA, coronel Jayme Benjó.

Para estimular a qualificação destes profissionais, todas as atividades das Olimpíadas exigem força, agilidade e fôlego e são realizadas com o uniforme completo usado pelos militares nas situações de incêndios e salvamentos. A cabo Hellen Cruz se deslocou de Abaetetuba para participar, pela primeira vez, do evento. “Precisamos de um bom condicionamento seja para salvar uma vítima dentro da água ou atuar em um incêndio. As provas das Olimpíadas reproduzem atividades que são aplicadas no nosso dia a dia. Foi indescritível ter essa troca de experiência profissional, trabalhar a parte física e mental, que a nossa profissão requer preparo constante, e socializar junto a outros bombeiros”, conta.

CROSSFIRE - Nesta sexta-feira, 7, as ruas do Quartel do Comando Geral do CBMPA se transformaram em um circuito para a realização do ‘crossfire’, prova mista que envolve diversas habilidades dos militares, a partir do circuito de atividades: arraste de viatura; corrida com mangueira de cerca de 15 kg; agachamento; flexão de braço; burpee e transporte de vítimas.

Comandante Geral do CBMPA Cel Jayme Benjó“As Olimpíadas valorizam o profissional, o espírito competitivo e, além do mais, avaliam o condicionamento físico de nós, militares, para que a gente possa melhor atender a população. Por isso, as provas permitem atuação em grupo, integração e confraternização entre os bombeiros do Estado”, pontua o tenente coronel Bruno Freitas, coordenador das olimpíadas.

CB Carolina FouroCom apoio da torcida da família, a cabo Carolina Fouro integrou uma das primeiras equipes a participar do ‘crossfire’. “Foi uma experiência ímpar que une o físico e o psicológico. Entregamos tudo o que podemos de nós, assim como fazemos durante uma ocorrência, onde precisamos agir com toda a dedicação. É uma forma de aprimorar o nosso condicionamento, com provas que usamos nossos Equipamentos de Proteção Individual completos, para que sempre estejamos preparados para servir a sociedade com toda a excelência”, conta.  

Valmi BorgesValmir Borges, pai da cabo Carolina, já acompanhou a filha em outras edições das Olimpíadas e celebrou o término da prova da equipe. “Foi emocionante, vi que ela foi bem junto com a equipe, estou todo orgulhoso. Mas independente da minha torcida, todos estão de parabéns, porque são exercícios exaustivos, com uma roupa pesada, o que torna mais difícil a prova. Ver eles completando a prova nos mostra a capacidade física dos bombeiros que refletem na excelência do atendimento das demandas no dia a dia”, destaca.

HISTÓRICO - A 1ª Olimpíadas Profissionais Bombeiro Militar do CBMPA foi registrada no ano de 1985 e teve edições consecutivas até a sua 7ª edição, no ano de 1991. Na década de 90, os bombeiros do Pará ganharam visibilidade nacional e internacional indo a Brasília, em 1996 disputar o 2° IBERO-AMERICANO DE BOMBEIROS, galgando a 3ª colocação na prova de Salvamento em Altura, e em 1997, a prova do BOMBEIRO MAIS DURÃO DO BRASIL, onde a delegação do CBMPA sagrou-se vice-campeã.

No início dos anos 2000, o CBMPA realizou mais duas edições envolvendo os Grupamentos da capital e interior do Estado e no ano de 2017 foi realizado com os grupamentos apenas da capital no Estádio Olímpico do Mangueirão, na praia grande do Outeiro e nas dependências do CIABA, tendo como o atual campeão o 3° GBM. O atual comando resgata as Olimpíadas Operacionais do CBMPA proporcionando um evento entre os Comandos Regionais de Bombeiros contando assim com a participação de todos os Grupamentos do Estado.