Ideflor-Bio promove curso de Agentes Ambientais Voluntários em Soure, no Marajó

Seguindo com as atividades do “Junho Verde” no Arquipélago do Marajó, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) iniciou, nesta terça-feira, 4, em Soure, o curso de Agentes Ambientais Voluntários (AAV). A iniciativa é para capacitar cidadãos para atuarem em conjunto com o órgão ambiental do Governo do Pará na gestão da Área de Proteção Ambiental (APA) Marajó.

Quatro comunidades serão formadas nesta etapa, com o objetivo específico de identificar ilícitos ambientais na Unidade de Conservação (UC) e reportá-los ao Instituto. Além disso, os agentes foram instrumentalizados para contribuir na elaboração do Plano de Ação Comunitário, destinado a resolver questões ambientais locais, como a arborização urbana, a redução do estoque pesqueiro e o volume de caroço de açaí produzido.

Conforme o técnico em Gestão Ambiental do Ideflor-Bio, John Isaac, a intenção é mobilizar a sociedade civil e envolvê-la como parte da solução para os problemas ambientais. “Queremos, por meio do curso, capacitar as pessoas, os moradores locais, para trabalharem em conjunto conosco na gestão ambiental do Arquipélago do Marajó”, afirmou o especialista. 

Esta é a quarta turma formada pela equipe técnica da Gerência da Região Administrativa do Marajó (GRM), reforçando o compromisso do Ideflor-Bio em promover a educação ambiental e o engajamento da comunidade na proteção do meio ambiente.

Parceiros - Os Agentes Ambientais Voluntários se tornam verdadeiros aliados na conservação da APA Marajó. Munidos de conhecimento técnico e sensibilidade ambiental, esses voluntários conseguem identificar problemas e contribuir ativamente para a implementação de soluções eficazes.

A formação destes cidadãos cria uma rede de vigilância ambiental mais abrangente e assertiva, permitindo uma resposta mais rápida e coordenada a possíveis ameaças ao ecossistema local. Além disso, a parceria entre o Ideflor-Bio e a comunidade exemplifica o poder da colaboração entre órgãos governamentais e a sociedade civil na busca por soluções sustentáveis para os desafios ambientais. 

Segundo o titular da GRM, Hugo Dias, “esse modelo de capacitação de voluntários pode servir de inspiração para outras regiões e iniciativas semelhantes em todo o país, fortalecendo a conscientização ambiental e promovendo a participação ativa das comunidades na proteção de seus recursos naturais”, afirmou o gerente. 

Texto em colaboração com Pablo Allves (Ascom/Ideflor-Bio)