Droga apreendida em Tailândia é analisada pela PCEPA
Peritos fizeram a pesagem e contagem do material, além do recolhimento de amostras para serem analisadas em laboratório
Peritos criminais do Laboratório Forense da Coordenadoria Regional de Marabá, da Polícia Científica do Pará (PCEPA), periciaram 348 tabletes de entorpecentes apreendidos em Tailândia, município do nordeste paraense. Os entorpecentes foram apreendidos na última quarta-feira (22), em uma operação da Delegacia de Tailândia, em ação de prevenção e repressão ao tráfico de substâncias ilícitas.
Os peritos Judysson Brito e Cintia Kodama se deslocaram até Tailândia para minimizar os riscos do transporte desse material. Cada tablete possuía um pouco mais de 1 quilo, totalizando 369 quilogramas de substância identificada como cocaína.
No local, foi realizada a pesagem e contagem do material, além do recolhimento de amostras para serem analisadas em laboratório. "É imprescindível a realização de exame toxicológico da droga para a comprovação da materialidade delitiva. Para isso, o material em questão foi submetido aos testes químicos preliminares, posteriormente, à Espectroscopia de Infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e, caso fosse necessário, a outros exames confirmatórios", afirmou a perita Cintia.
"A apreensão dessa relevante e grande quantidade de drogas decorre de uma investigação da Delegacia de Tailândia. Durante a investigação, nós recebemos a informação de que um carregamento de drogas chegaria na região por volta de sete da manhã, inclusive, o modus operandi dos envolvidos também foi informado. O carro branco foi identificado às margens da BR, um pouco distante da zona urbana. As caixas com os entorpecentes estavam lacradas dentro da carroceria do veículo", detalha o superintendente regional do Lago de Tucuruí, delegado Robson Mendes.
Embora haja um prazo maior para a entrega do laudo, o mesmo foi entregue em poucos dias para dar celeridade ao inquérito policial.
Grande demanda - A participação da PCEPA em perícias de análise de drogas tem sido constante após as apreensões de entorpecentes pelas forças de segurança, para produzir a prova material usada pelo Judiciário. “A regional de Marabá atende as demandas da região sul e sudeste do Estado do Pará, que são cerca de 39 municípios, de modo a estabelecer a materialidade dos fatos, fornecendo a prova técnica à justiça em tempo hábil, como no caso em questão”, afirmou a gerente da Coordenadoria de Marabá e perita criminal, Danielle Cartaxo.
"Como a segurança pública paraense está trabalhando cada vez mais no combate ao tráfico de drogas, a Polícia Científica vem investindo mais em tecnologias para agilizar as perícias, assim dando embasamento para o inquérito policial por meio de laudos oficiais", disse o perito criminal e coordenador das Unidades Regionais, Francisco Santos.
Texto: Amanda Monteiro - Ascom/PCEPA
