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Escritoras de "Amor(es)" realizam Café Literário para falar de amor

Obra, que leva o selo da editora Dalcídio Jurandir, foi lançada oficialmente no estande da Ioepa, na 26ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes

Por Julie Rocha (IOE)
22/05/2024 14h08

Nesta quinta-feira (23), das 17 às 19h, no Palacete Bolonha, em Belém, ocorrerá o Café Literário com sete escritoras que irão autografar o livro "Amor(es)". A obra, que leva o selo da editora Dalcídio Jurandir, foi lançada oficialmente no estande da Imprensa Oficial do Estado, na 26ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes. A programação tem o apoio da Fundação Cultural de Belém (Fumbel). 

A obra é uma coletânea de poemas e reflexões sobre a temática, escrita por sete mulheres, mestras em Letras, amigas da linguagem: Clébia Maciel, Djane Pereira, Flávia Leite, Gilcélia Mendes, Jandiassy Ribeiro, Maria Helena Viana e Tânia Monteiro, que mais uma vez se unem para falar de amor e espalhar afeto e poesia pelo caminho. Em 2021, as autoras lançaram o livro “Rio em Nós”, de memórias, crônicas e poemas. Também lançaram, em 2023, a coletânea “Poemas para Belém”, em homenagem ao aniversário da cidade, dia 12 de janeiro. 

“Muito já se escreveu sobre o tema, mas ele permanece atual. Nessa obra, o amor sempre é plural com cada uma das autoras tendo sua singularidade para expressar seus sentimentos e inquietações sobre o assunto”, explica o texto de abertura da coletânea. “O amor nunca foi tão necessário quanto nos dias de hoje. Então, como porta-vozes de nosso tempo, estamos cumprindo nosso papel e deixando pelo caminho o amor necessário para continuar e seguir em frente”, reforça Helena Viana ao apresentar o livro.

Para o premiado escritor Daniel da Rocha Leite, que assina o prefácio, escrever sobre o tema não é tarefa que alguém possa se lançar sem riscos porque o amor “é uma estrada na qual muito já foi terra, pedra, piçarra, cegueira, ferimentos, fogo e cura”. No entanto, no livro, as autoras fazem, da memória, matéria viva de um corpo e de uma voz irrenunciável, novas margens em movimento e novas enunciações.

O presidente da Ioepa, Jorge Panzera, explica que um dos objetivos do órgão ao editar o livro foi incentivar o papel da mulher na sociedade, trazendo ao público textos que demonstram a força e a sensibilidade feminina ao retratar o amor em todas as suas formas. Na apresentação que fez do livro, ele faz um resumo do que os leitores poderão encontrar na coletânea.

“O livro Amor(es), fala de empatia, de saudade e de lembranças, bem como traz reflexões sobre o amor, enfatizando que o ato de amar pode ser múltiplo, não tem dimensão, é escolha e um exercício diário de doação e respeito".

Mesma abordagem faz o coordenador da Editora Dalcídio Jurandir, Moisés Alves, ao afirmar que por meio dos seus textos, as escritoras apresentam uma mensagem de resistência, força e de amor sem igual, “amor por seus pais, seus filhos, por si mesmas e principalmente pela vida”. 

“Estamos aqui para falar de amor, para contar histórias de amor, para refletir sobre o amor e, sobretudo, para amar...”, explicam as autoras.

A mediação das conversas durante o Café Literário será realizada pelo jornalista e membro das Academias Paraense de Letras (APL) e de Jornalismo (APJ), Walber Monteiro. 

Serviço: O Café Literário com as autoras do livro Amor(es), publicação da Editora da Ioepa, ocorre nesta quinta-feira (23), das 17h às 19h, no Palacete Bolonha, em Belém. Entrada franca.