Egresso da Uepa é eleito membro da Academia Brasileira de Ciências
Formado pelo curso de Fisioterapia da Universidade do Estado do Pará (Uepa), em 2002, o pesquisador Givago da Silva Souza foi eleito membro temporário da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Atualmente ele coordena o Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais do Núcleo de Medicina Tropical (PPGDT/NMT), da Universidade Federal do Pará (UFPA) e desenvolve pesquisas em Neurofisiologia.
O pesquisador é um dos representantes da Regional Norte da ABC, no quadriênio 2016-2020. A nomeação como membro temporário é o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido por jovens pesquisadores em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). Os membros temporários têm a oportunidade de estabelecer contato com os membros titulares e com as políticas científicas do Brasil.
A trajetória de Givago Souza começou na Uepa, quando ingressou na graduação em Fisioterapia, em 1998. Segundo o pesquisador, a Universidade ajudou a despertar nele o interesse pela área de Neurociência, atual âmbito de atuação. “A Uepa foi onde eu passei cinco anos da minha vida, fiz meus projetos de pesquisa e onde dei os os primeiros passos. Tudo serviu de estímulo para o mestrado, por isso sou muito agradecido à instituição”, declara o professor.
Além do reconhecimento, a nomeação de representantes da região Norte para ABC oferece muitas oportunidades para o desenvolvimento da pesquisa, da cooperação interinstitucional e da consolidação de parcerias. “Do ponto de vista profissional, isso representa a abertura de portas para o desenvolvimento científico, para a formação de mais jovens pesquisadores, e para que possamos divulgar e continuar avançando em atividades que tenham impactos na Região”, diz.
O pesquisador tem publicado trabalhos em periódicos científicos nacionais e internacionais. Além da formação na Uepa, Givago também tem graduação em Ciências Biológicas pela UFPA (2004); e mestrado e doutorado em Neurociências e Biologia Celular, também pela UFPA (2005, 2009). As suas linhas de pesquisa são epidemiologia da exposição ao mercúrio de populações amazônicas e sistemas sensoriais e motores.