Banpará reúne gestores para a apresentação anual de resultados
O Banco do Estado do Pará reuniu gestores das unidades da capital e interior do Estado para apresentar os resultados de 2015 e as perspectivas para 2016 durante o Encontro Anual de Líderes, realizado nesta quinta-feira, 18, no Hotel Crowne Plaza, em Belém. O evento, pautado no tema “Sustentabilidade do Banpará, um Compromisso de Todos”, teve a presença de um convidado especial, João Carlos Martins, que compartilhou com o público de uma história de vida e superação , pontuada por uma trajetória de sucesso como músico e maestro.
Na abertura do encontro, o presidente do Banco, Augusto Costa, destacou a evolução alcançada ao longo dos últimos cinco anos. “É com muito orgulho que posso dizer que o Banpará cresceu. Nossos resultados e produtos triplicaram em relação a 2010 e os resultados são significativamente melhores, o que consolida nossa marca e garante projeções positivas. Este encontro é importante sob todos os apectos: para a troca de experiências entre os nossos colaboradores, fortalecendo a rede corporativa, para prestar contas das realizações do ano e para divulgar as metas futuras”, enfatizou, antecipando que para 2016 a meta da instituição é expandir a rede de atendimento, com a abertura mais 20 agências.
No tocante às projeções orçamentárias, o Banpará prevê encerrar o ano com lucro líquido de R$ 156,1 milhões, um crescimento de 5% em relação a 2014. O patrimônio líquido registrou um crescimento ainda maior, de 15%, ultrapassando a marca de R$ 600 milhões. Com base nesses resultados, a expectativa é que o Banco feche o balanço de 2015 com um montante de 4,4 bilhões em depósitos, 2% a mais que no ano anterior. Os avanços refletem ainda sobre outros dois indicadores expressivos para o mercado: o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) e Retorno sobre os Ativos (ROA), apresentando cujos números colocam o Banpará em posição de destaque entre as instituições financeiras do País.
O planejamento feito pela Diretoria Financeira prevê, ainda, um aumento da captação com a oferta dos produtos/serviços atuais e entrada de novos no próximo ano, o que deverá ser efetivado por meio da adoção de novos parâmetros para o CDB (Certificado de Depósito Bancário) e RDB (Recibos de Depósitos Bancários), da emissão de títulos da dívida pública com financiamento a longo prazo e do lançamento de campanhas de incentivo à captação para a rede de agências, em conjunto com a Área Comercial.
Já a diretoria de Crédito e Fomento do banco se empenhará na oferta de crédito com mais qualidade, aumento da receita com tarifas e serviços e também da captação rede – Poupança e CDB Rede. Para alcançar esses resultados, algumas ações devem ser intensificadas, como a atuação das gerências regionais junto às agências; a estruturação de campanhas para oferta de produtos e serviços, bem como de ações estruturadas com este mesmo fim junto aos órgãos da administração estadual, lançamento de novos produtos, abertura de novas agências e acompanhamento permanente dos resultados.
Ao final do encontro, os gestores acompanharam uma palestra que teve como convidado o Maestro João Carlos Martins. Em uma conversa descontraída com os presentes, pontuada por relatos emocionantes da sua biografia, João Carlos falou da luta e superação contra uma doença que desde os cinco de anos impôs severos desafios, mas nunca apagou o brilho de um talento nato para a música que acabou por projetá-lo como um dos maiores pianistas do mundo. Considerado um dos maiores intérpretes de Bach, tendo gravado a obra completa do compositor para teclado, João Carlos Martins, confrontou-se com o risco de abandonar a carreira musical em vários momentos da vida em razão de problemas de saúde que lhe comprometeram os movimentos das mãos.
O último deles, em 2003, causado por uma doença chamada contratura de Dupuytren, atingiu a única mão que ainda dispunha de mobilidade, impedindo-o de tocar, mas não de reger. E foi com a determinação de usar seu conhecimento em favor da regência, associado a um intenso trabalho de reeducação motora, que João Carlos decidiu fundar, por iniciativa privada, a Orquestra Bachiana Filarmônica e também a Fundação Bachiana, que coloca em prática projetos para democratizar a música clássica.
“Aos 64 anos, tive a oportunidade de voltar à música, depois de enfrentar décadas de complicações de saúde. A regência me ajudou nesse feito e hoje me dedico também a projetos de responsabilidade social. Ver crianças que se dedicam à música longe do que existe de ruim no mundo me emociona demais”, declarou o maestro, aplaudido de pé após a apresentação de clássicos da música nacional e internacional, encerrada com um arranjo autoral do Hino Nacional Brasileiro.