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Indústria paraense cresceu 5,9% no acumulado de janeiro a outubro deste ano

Por Redação - Agência PA (SECOM)
23/12/2015 10h53

O setor industrial paraense registrou crescimento de 5,9% no acumulado de janeiro a outubro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2014. Com este resultado, o Pará foi o segundo estado com maior expansão na atividade, atrás somente do Espírito Santo (9,5%) e à frente de Mato Grosso (3,4%). Os três foram os únicos a atingir a variação positiva, conforme análise do informe técnico da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), elaborado em parceria com a Federação das Indústria do Estado do Pará (Fiepa).

Este é o terceiro melhor desempenho do setor nos últimos cinco anos, impulsionado pelo crescimento, em 8,2%, da Indústria Extrativa. O desempenho desse segmento no Estado, particularmente na extração do minério de ferro, vem se evidenciando em função da quantidade exportada do produto que, no acumulado de 2015, registrou um aumento de 11,26% na comparação com o mesmo período de 2014, sinalizando um aumento da demanda pelo mercado internacional. Outro item que apresentou bom resultado foi a fabricação de celulose, papel e produtos de papel, com saldo de 123,5%.

Em relação ao mercado de trabalho, a Indústria Extrativa ainda contribuiu para o incremento de 107 vínculos trabalhistas no acumulado dos últimos doze meses, assim como os segmentos da Indústria de Alimentos e Bebidas, que apresentaram saldo de 1.636 empregos, seguido pela Indústria Química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria, com 808 novos contratos formais.

A arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) analisado nos 10 primeiros meses dos anos de 2015 totalizou R$ 1,95 bilhão, apresentando variação positiva de 16,25%, maior que o saldo registrado no mesmo período de 2014, com R$ 1,677 bilhão.

Na contramão do Pará, Mato Grosso e Espírito Santo, a indústria geral brasileira apresentou baixa de -7,8%, resultado da retração industrial das demais unidades federativas que obtiveram desempenho negativo.