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Ideflor-Bio forma ‘Agentes Ambientais Voluntários’ para reforçar proteção ambiental no Marajó

Iniciativa tem o intuito de capacitar cidadãos para atuarem em conjunto com o órgão ambiental do Governo do Pará, na gestão da Unidade de Conservação

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
14/05/2024 20h05

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) concluiu mais uma turma de Agentes Ambientais Voluntários, desta vez em Cachoeira do Arari, município do Arquipélago do Marajó. A iniciativa tem o intuito de capacitar cidadãos para atuarem em conjunto com o órgão ambiental do Governo do Pará, na gestão da Área de Proteção Ambiental (APA) Marajó.

Três turmas foram formadas nesta edição, com o objetivo específico de identificar ilícitos ambientais na Unidade de Conservação (UC) e reportá-los ao Instituto. Além disso, os agentes foram instrumentalizados para contribuir na elaboração do Plano de Ação Comunitário, destinado a resolver questões ambientais locais, como a arborização urbana, a redução do estoque pesqueiro e o volume de caroço de açaí produzido.

O gerente da Região Administrativa do Marajó, Hugo Deleon Dias, destacou a relevância dessa iniciativa que percorreu os municípios de Muaná e Ponta de Pedras. Segundo ele, essa ação não se restringe apenas a essas localidades, já que outros municípios da região devem receber a programação, ampliando o alcance e os benefícios do curso de Agentes Ambientais Voluntários.

O envolvimento da comunidade tem sido peça-chave nesse processo, conforme enfatizado por Dias. “Ao capacitar voluntários locais, o projeto não apenas fortalece a proteção ambiental, mas também promove um senso de responsabilidade e cuidado com o meio ambiente entre os moradores da região”, ressaltou o gerente.

Parceiros - Os Agentes Ambientais Voluntários se tornam verdadeiros aliados na conservação da APA Marajó. Munidos de conhecimento técnico e sensibilidade ambiental, esses voluntários são capazes de identificar problemas e contribuir ativamente para a implementação de soluções eficazes.

A formação desses cidadãos cria uma rede de vigilância ambiental mais abrangente e assertiva, permitindo uma resposta mais rápida e coordenada a possíveis ameaças ao ecossistema local. Além disso, a parceria entre o Ideflor-Bio e a comunidade tem exemplificado o poder da colaboração entre órgãos governamentais e a sociedade civil na busca por soluções sustentáveis para os desafios ambientais. 

“Esse modelo de capacitação de voluntários pode servir de inspiração para outras regiões e iniciativas semelhantes em todo o país, fortalecendo a conscientização ambiental e promovendo a participação ativa das comunidades na proteção de seus recursos naturais”, concluiu Hugo Dias.