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Sejudh promove palestra sobre depressão para estudantes do Guamá

Por Redação - Agência PA (SECOM)
10/01/2019 00h00

Para debater a questão da depressão, desde os sinais até como lidar com ela, a Coordenadoria de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo (CTEPTP/PA), vinculada à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), realizou palestra sobre a doença para alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola “Barão de Igarapé Miri”, no bairro do Guamá, nesta quarta-feira (9).

A iniciativa visou esclarecer aos estudantes sobre como identificar os sinais da depressão que, além dos males da doença em si, pode deixar a vítima vulnerável a situações de violações de direitos ou, inclusive, pode ser algo decorrente de uma violação - como, por exemplo, aliciamento ao tráfico de pessoas - que, na maioria dos casos, acontece na adolescência, explicou a psicóloga da Sejudh, Roberta Flores.

Roberta acredita que a abordagem do tema em sala de aula amplia o conhecimento do jovem e ajuda também na prevenção da doença, que cada vez mais acomete vítimas nesta faixa etária. Cerca de 10% dos adolescentes brasileiros sofrem de depressão, de acordo com Associação Brasileira de Psicanálise, e 20% da população jovem mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

“A escola é um lugar privilegiado, com grande circulação de jovens, e a interação entre eles é diária. Trazer a informação para o ambiente do jovem é de fundamental importância para prevenir e alertar”, ressaltou. A psicóloga apontou, ainda, os principais sintomas da doença: tristeza excessiva; perda ou falta de interesse em atividades cotidianas; alteração de sono e alimentação, além de isolamento social e baixo rendimento ou evasão escolar.

Para a professora Elizabeth Santos, servidora da escola, os conhecimentos passados na palestra servirão para o dia a dia dos alunos, já que eles estarão mais preparados para lidar com a doença. “Debater sobre este tema é de grande aprendizado para eles, tendo em vista que foi um assunto escolhido pelos próprios alunos quando conversamos em sala. Ter uma psicóloga aqui na escola para esclarecer e orientar é de grande valia para todos nós”, frisou.

O aluno Leandro Pinheiro interagiu na palestra e se manteve atento a tudo que a psicóloga expôs. “Para mim, esse assunto é muito interessante porque conheço pessoas que têm depressão. Saber de que forma eu posso ajudar é muito bacana, afinal, a gente precisa se importar com as pessoas e não julgar, como a psicóloga falou agora há pouco”, concluiu.