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Semas destaca papel da bioeconomia para desenvolvimento sustentável, durante evento em Belém

Evento ‘Transformar Juntos’, do Sebrae, contou com a participação da secretaria, que destacou a política estadual de bioeconomia

Por Igor Nascimento (SEMAS)
25/04/2024 13h48

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) destacou, na quarta-feira (24), o papel da bioeconomia para o desenvolvimento sustentável no estado. Durante o painel “Visão Estratégica para o Legado COP 30”, que fez parte da programação do evento ‘Transformar Juntos’, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Pará, o secretário-adjunto da Semas, Raul Protázio Romão, apresentou o Plano de Bioeconomia do Pará e o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia como caminhos o alcance desse objetivo. 

Voltado para a troca de experiências entre agentes públicos e agentes de desenvolvimento com temas relacionados à economia e meio ambiente, o ‘Transformar Juntos’ é voltado para discutir melhoras no ambiente de negócios. O painel, que contou com a participação da Semas, foi mediado pelo diretor-superintendente do Sebrae, Rubens Magno, e teve a participação da diretora de Planejamento da Secretaria de Planejamento e Administração do Estado (Seplad), Brenda Maradei. 

Para o secretário-adjunto da Semas o maior legado que a COP 30 vai deixar para a Amazônia é a colaboração para a transformação do motor econômico do estado do Pará, a partir de uma maior valorização dos ativos locais e da economia da floresta, conforme estabelecido no Plano de Bioeconomia do Estado. “O Pará, a partir do PlanBio, valoriza esses ativos de base florestal por seu grande potencial inclusive para exportação, por isso neste momento estamos projetando o Parque de Bioconomia e Inovação da Amazônia, que é justamente para incentivar e dar escala a esses produtos da sociobioeconomia”, disse Raul Protázio. 

O secretário-adjunto destacou oportunidades em fármacos, cosméticos, turismo de base local, biomateriais e o fomento que vem sendo dado pelo Estado para que esses produtos ganhem escala e possam alcançar o mundo. “É preciso ter estrutura e essas ações de fomento cada vez mais intensificadas. Com a nossa potência alimentar e a nossa cultura, temos uma capacidade de mercado muito promissora”, disse Protázio. 

“Nós chegamos no ponto em que a Amazônia é um lugar crítico e central para esse processo de desenvolvimento no mundo, pela sua valiosa biodiversidade. O mundo está mudando em uma velocidade muito grande e a gente precisa se adaptar, enquanto se desenvolve. Quem trabalha na ponta vai precisar se adequar a essa nova economia que tem a biodiversidade como aliada”, disse Raul.

Formas de desenvolver pequenos negócios de comunidades tradicionais da Amazônia e as oportunidades geradas pela COP 30 em Belém, fomentando práticas inovadoras em municípios do Pará que integram o “Transformar Juntos” também estiveram em pauta durante o evento, que reuniu, no primeiro dia, representantes de 119 municípios e 360 participantes. O evento seguirá até esta quinta-feira (25), no Hangar.

Texto: Igor Nascimento e Vinícius Silva - Ascom/Semas