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COP30

Governo do Pará apresenta potencialidades e sustentabilidade para empresários paulistas

Governador Helder Barbalho fez agendas oficiais em São Paulo para apresentar oportunidades e legados da COP no Brasil

Por Leonardo Nunes (SECOM)
22/04/2024 15h15

Em agendas oficiais em São Paulo, o governador do Pará, Helder Barbalho, apresentou as potencialidades econômicas e as políticas de sustentabilidade do Estado para empresários paulistas e potenciais investidores. O chefe do Executivo estadual esteve reunido com empresários na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e no Palácio Tangará, durante o Seminário Brasil Hoje, organizado pela Esfera Brasil.

Nas oportunidades, Helder Barbalho detalhou os desafios da Amazônia, cenários de oportunidades e importância estratégica da agenda ambiental, principalmente, com a realização da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontece em novembro de 2025, na capital paraense, em Belém. 

"O Brasil tem a oportunidade de, finalmente, liderar uma agenda global. Na agenda ambiental, efetivamente, o Brasil pode exercer a liderança global. O mundo clama por isto. O mundo apresenta esta oportunidade ao nosso país, mas não podemos ser capturados pela agenda que o mundo quer colocar ao Brasil. Este é o momento em que o planeta se vê desafiado a encontrar soluções de equilíbrio climático", ponderou o governador. 

"Temos a agenda mais importante de debate para colocar à mesa que é a COP30 que acontecerá no ano que vem, em Belém. É fundamental que possamos compreender que o Brasil deve defender a monetização da floresta. Devemos agregar valor à floresta ao preservá-la e garantir financiamento climático para que esta preservação não seja a custo da vida e do desenvolvimento social da região amazônica", afirmou. 

Já durante o seminário "Brasil Hoje - diálogos para pensar o país de agora", no Painel "COP da Floresta - Belém do Pará", o governador do Estado destacou as iniciativas que dão exemplo de sustentabilidade para o mundo e como o Estado tem se preparado para a COP30. Helder Barbalho fez um chamamento para COP da floresta. 

"Quero fazer um chamamento. A COP de Belém será a COP da Floresta e essa é uma grande oportunidade para o país. Vamos mobilizar a sociedade brasileira em torno desta agenda para que possamos fazer com que a floresta viva possa valer mais do que floresta morta. Para que nós possamos trazer soluções baseadas na natureza. Fazer com que haja desenvolvimento socioambiental", informou.

Helder dividiu painel com o governador do Amapá, Clécio Luís; com o presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, com a CEO da Sigma Lithium, Ana Cabral e o diretor de Sustentabilidade da Ambipar, Rafael Tello. A mediação do painel foi feita pela jornalista Thaís Herédia. 

O governador do Pará ponderou que, para os paraenses, sediar uma edição da COP vai gerar oportunidades únicas para em um curto intervalo de tempo, onde Belém irá atrair e receber novos investimentos dos diferentes seguimentos do Poder Público e do setor privado. "Nós desejamos que a COP seja do Pará, seja da Amazônia, mas seja do Brasil", disse. 

"Fazer um chamamento ao setor produtivo nacional, a classe empresarial do Brasil, para voltar os olhos às oportunidades no Estado do Pará e na Amazônia, cumpre a estratégia de protagonismo da floresta, de protagonismo no incremento e na diversificação econômica para que nós possamos gerar soluções que olhem pelas pessoas e busquem cuidar da floresta, mas acima de tudo deixar como legado uma transformação social na Amazônia", analisou. 


Na Associação Comercial, Helder Barbalho avaliou que o atual cenário global debate profundamente a necessidade da neutralização das emissões de carbono. O governador pondera que os países estão buscando construir soluções que possam equilibrar os perfis econômicos com a natureza. 

"Temos pregado ao longo dos últimos anos o chamamento para que haja um financiamento climático da indústria, para que nós possamos entregar a nossa contribuição para a neutralização das emissões, mas acima de tudo para que nós possamos agregar valor à floresta", afirmou.

O chefe do Executivo paraense também falou sobre o controle do uso do solo com o programa Territórios Sustentáveis desenvolvido pelo Estado, que tem reduzido os níveis de desmatamento e aumentado a produção do Estado. "Essa é uma fórmula que está demonstrando que estamos no caminho certo com políticas públicas estruturantes, inclusivas e de desenvolvimento sustentável", afirmou. 

Barbalho também falou sobre as oportunidades da Bioeconomia como ferramenta de agregar valor à produção regional, detalhou o Plano Estadual de Restauro é Reflorestamento que gera um valor agregado no mercado de crédito de carbono. 

O mercado de carbono dele ser visto pelo Brasil para o mercado de escala.  "Essa pode ser a nova commodity do Brasil", cravou. Helder também defendeu o combate à exploração ilegal de minério, rastreabilidade da produção na Amazônia. 

O governador do Estado também falou da atuação do Estado na segurança pública com redução dos índices de criminalidade e criação do programa Território da Paz. "Junto a isso implementamos as Usinas da Paz que reforça a presença do Estado", ponderou. Outro tema apresentado aos empresários foi a educação. "Agenda que utilizamos fazer a transformação do nosso Estado", disse. 

Associação Comercial de São Paulo

A Associação Comercial de São Paulo, conhecida como ACSP, é uma das mais antigas e tradicionais comunidades de empreendedores na capital paulista. Fundada em 1894, a rede de negócios é pioneira em São Paulo, conectada, colaborante e também atuante na luta a favor de políticas públicas que estimulem o empreendedorismo municipal.  A ACSP se consolida como uma entidade de referência para o empresariado paulista e brasileiro, que atua de forma integrada com diversos setores da sociedade, em prol do desenvolvimento econômico e social.

Esfera Brasil

Fundada em 2021, a Esfera Brasil é uma organização que promove debates de alto nível e propostas para o futuro do país, reunindo em eventos as principais autoridades político-econômicas, dos setores público e privado.