Hospital Galileu celebra uma década de existência com quase 100 mil pacientes
Referência no Pará em traumas ortopédicos e em mais seis especialidades, unidade também tem grande demanda na área ambulatorial e de internações
Referência do Governo do Estado Pará em traumas ortopédicos e em mais seis especialidades médicas, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Grande Belém, comemora, neste mês de abril, uma década de existência com a marca de quase 100 mil pacientes atendidos.
No total, foram contabilizados 97.263 mil atendimentos neste período, todos direcionados à população paraense, sendo 58.407 destinados a pacientes atendidos no ambulatório e 38.856 aos internados. Os números refletem a importância da unidade para os usuários e colaboradores.
Rebeca Danielle Campelo, de 25 anos, é paciente do HPEG. A jovem sofreu um acidente de trânsito e precisou passar por cirurgias e realizar outros procedimentos para a recuperação de um problema em um dos braços.
"Fui agraciada por Deus, primeiramente, e segundo por toda a equipe do Hospital Galileu, que faz por mim e por milhares de outras pessoas que passam por aqui um excelente trabalho, humanizado e cheio de carinho e amor com os pacientes, garantindo que eles voltem às suas famílias da melhor maneira possível", agradeceu, emocionada.
Entusiasmado, o oficial de manutenção do HPEG, Givaldo Gonçalves, conta com orgulho a história que construiu ao longo desses 10 anos na unidade. Em 2014 ele teve uma perda significativa em seu empreendimento e precisou se reinventar profissionalmente, foi quando abraçou a vaga de oficial de manutenção do Hospital Galileu.
"Era uma oportunidade para apenas 180 dias de permanência, mas empenhado em projetos e ações para beneficiar colaboradores e usuários, alcançamos bons resultados e estou aqui até hoje. Fico muito satisfeito em participar do projeto Galileu, é um eterno aprendizado e projeto de vida, onde eu posso contribuir com o meu melhor", disse.
Quem também tem uma história de crescimento e desenvolvimento com a unidade é a supervisora de faturamento e do Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) Kátia Corrêa. Ela trabalha no hospital desde a fundação. Kátia conta que iniciou como assistente administrativo, depois passou a atuar como supervisora de três setores e após novas reestruturações, atualmente, está à frente na supervisão de dois setores do hospital. "O que mais me motiva é ouvir a satisfação dos nossos usuários em relação aos nossos serviços. É recompensador", afirmou.
Com uma trajetória de ascensão na área assistencial, a coordenadora de enfermagem do HPEG, Daniele Costa, reconhece as oportunidades que a unidade proporcionou a ela que em 2014, começou a trabalhar no Hospital Galileu como técnica de enfermagem.
"O Hospital acreditou no meu trabalho e me desenvolveu, capacitou e proporcionou o meu crescimento profissional. Tive a oportunidade de atuar como enfermeira, supervisora no núcleo de vigilância e hoje atuo como coordenadora de enfermagem. Meu sentimento é de gratidão. Neste período vivi muitas histórias e conheci várias pessoas aqui", refletiu.
"O Hospital Galileu é uma referência em Saúde ímpar. Ele apresenta índices de satisfação de quase 100%. Somos ONA nível 3, acreditado com excelência em critérios de segurança, de gestão integrada dos processos e excelência em administração. Chegar a 10 anos de existência prestando um serviço de qualidade à população paraense, é o resultado de um trabalho com profissionais que se doam para levar um atendimento seguro e humanizado para todos os usuários”, frisou a diretora executiva do HPEG, Liliam Gomes.
Perfil - A unidade, localizada na Avenida Mário Covas, é administrada pelo Instituto Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O Hospital Galileu oferece em ortopedia, cirurgias em fraturas de baixa e média complexidade, exceto fraturas de fêmur, quadril, coluna e próteses. São realizados no HPGE procedimentos em fratura diafisária da tíbia, fratura distal do antebraço e mão, osteomielite crônica e aguda.
O Hospital Galileu dispõe de 104 leitos de internação e mantém o serviço de reconstrução e alongamento ósseo, cirurgias de traqueia e urológica, como hiperplasia prostática benigna, exclusão renal e triagem com biópsia de próstata.
Texto de Roberta Paraense