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Edital para grupos de pesquisas liderados por mulheres é prorrogado até o dia 12

A iniciativa tem como objetivo fomentar a participação feminina no meio acadêmico

Por Milene Amaral (SEMU)
08/04/2024 13h58

O Governo do Estado, em parceria com a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), prorrogou até o dia 12 de abril, a submissão de propostas para a chamada de fortalecimento de grupos de pesquisas liderados por mulheres no Estado do Pará.

A iniciativa, realizada por meio da Secretaria de Estado das Mulheres (Semu), busca promover o fortalecimento de grupos de pesquisas liderados por mulheres no Estado e, assim, tem como objetivo garantir a equidade de gênero na ciência. "Estamos todos motivados a desenvolver ações que venham contribuir com a equidade de gênero no estado. Para isso, nós devemos fortalecer as ações desenvolvidas pelo ICT-PA. Garantindo assim, o empoderamento das mulheres, além de contribuir para redução da disparidade de gênero nas atividades científicas e tecnológicas", reforça a coordenadora de Ciência e Tecnologia da Fapespa, Carina Melo da Silva.

Para essa chamada está previsto R$6 milhões em investimentos que atenderão as 12 regiões de integração do Estado do Pará. Serão selecionados 10 projetos de pesquisas e, cada projeto, conta com um orçamento de R$ 600 mil. Historicamente o meio acadêmico, bem como, quase todos os setores da sociedade, é predominantemente masculino. Logo, essa iniciativa vem para garantir a participação feminina no campo acadêmico. 

"A parceria entre a Semu e a Fapespa, por meio desta chamada pública, é estratégica e vem para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico e científico do Pará. Além, é claro, de  promover a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres em diversas esferas da sociedade", disse a diretora de Autonomia, Economia e Políticas Transversais, da Semu, Antônia Aleixo.

Serão disponibilizadas bolsas de iniciação científica, além bolsas de pós-doutorado júnior. Os temas, sempre relacionados à região amazônica, têm como prioridades a bioeconomia, agricultura familiar, comunidades tradicionais, saúde coletiva na Amazônia, além da recuperação da vegetação nativa.