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POLÍTICA COORDENADA

Semas e Ministério do Meio Ambiente discutem programa de educação ambiental

Os gestores definiram o início da implantação do “Programa Capilaridade e Enraizamento da Educação Ambiental”, desenvolvido pelo governo federal

Por Igor Nascimento (SEMAS)
02/04/2024 16h45

O Pará vai ser um dos primeiros estados a implementar o programa de educação ambiental desenvolvido pelo governo federal. Na segunda-feira (1º), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) promoveu reunião com representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) para planejar os primeiros passos para a implantação do “Programa Capilaridade e Enraizamento da Educação Ambiental”, visando ao fortalecimento da educação ambiental no Estado.

Durante a palestra, o professor Marcos Sorrentino, diretor do Departamento de Educação Ambiental e Cidadania da Secretaria Executiva do MMA, apresentou o programa a ser aplicado no Pará e conheceu as ações já executadas no Estado por intermédio da Coordenadoria de Educação Ambiental (Ceam) da Semas.

"O programa é o desafio de promovermos educação ambiental que possui significado no dia a dia, no cotidiano de toda a sociedade brasileira. Para chegar a cada cidadão e cidadã, nós precisamos de uma parceria de governo federal, governos estaduais e governos municipais, de forma que a educação ambiental seja permanente, continuada, articulada e com a totalidade dos municípios", disse o diretor do MMA.Participantes debateram o planejamento da implantação do programa de educação ambiental

Ação continuada - Segundo Marcos Sorrentino, o fortalecimento da gestão ambiental nos municípios será fundamental para a implementação do programa. "Nosso objetivo é que esse fazer educador ambientalista e socioambientalista seja perene, eterno; não seja apenas um conteúdo, informação, envolvimento pontual. Que ele esteja no cotidiano das pessoas, dentro de casa, no trabalho, nas relações sociais, no lazer. O desafio que estamos dialogando com os governos estaduais é como nós poderemos envolver todos os municípios do Estado, para juntos exercemos uma ação continuada com a cidadania; para que ela se auto eduque de forma constante e continuada, no sentido de transformação de valores, de comportamentos, de atitudes, que muitas vezes estão na direção oposta da conservação, da melhoria e da condição de vida das pessoas”, afirmou Marcos Sorrentino.

Entre os objetivos do programa estão a instauração e articulação entre os segmentos que trabalham com educação ambiental, buscando a articulação de uma política coordenada, criando uma estrutura em rede capaz de fortalecer a ação educativa e possibilitando que chegue a todos os municípios paraenses.

Também visa apoiar e incentivar o diálogo entre as diversas instâncias do poder público e a sociedade, ampliando a participação social na formulação e implementação de políticas públicas na área da educação ambiental e promovendo sinergia entre as ações, projetos e programas de educação ambiental do órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e dos estados e municípios, advindos das instituições e da sociedade.

Criando raízes - A principal meta é desenvolver de forma perene a educação ambiental no Estado. "O 'Capilaridade e Enraizamento da Educação Ambiental' é um programa que cria raízes nos processos para educadores e ambientalistas, para que não sejam vagalumes que acendem e apagam. É a busca permanente dos processos educadores nos territórios. A partir desta oficina de hoje, a intenção é que a gente faça uma pactuação de continuidade”, disse o diretor. 

"É muito importante essa conversa, para que possamos ter esse alinhamento e poder levar essas informações aos municípios, mostrar o que estamos oferecendo, dizer 'o Estado está aqui, mas o governo federal também está aqui'. Essas são as políticas que poderemos implementar nos municípios, e iremos estar sempre trabalhando e acompanhando, visando ao fortalecimento da educação ambiental em nosso Estado", acrescentou Andreia Monteiro, coordenadora de Educação Ambiental da Semas.

Texto: Antônio Darwich - Ascom/Semas