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CADEIA PRODUTIVA

Sedap debate sobre fomento empresarial para o desenvolvimento das cadeias no Pará

O encontro foi para mostrar a potencialidade do Estado em cadeias como o cacau, açaí, mandioca, entre outras culturas e a pecuária

Por Camila Botelho (SEDAP)
22/03/2024 13h17

Para debater sobre fomento empresarial para o desenvolvimento das principais cadeias produtivas do Pará, a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) se encontrou na quinta-feira, 21, com o Conselheiro Agrícola Paul van de Logt e a Federação de Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), na sede da Faepa.  

O encontro foi para mostrar a potencialidade do Estado em cadeias como o cacau, açaí, mandioca, entre outras culturas e a pecuária, e expor que o Pará pode se tornar ainda maior caso tenha um fomento superior e que o setor produtivo está ávido a aprender e se colocar da melhor forma possível no mercado com o auxílio de tecnologias que garantam mais rentabilidade. 

Já existem diversos projetos prontos, mas é preciso mais recursos para executá-los como o sistema agroflorestal, a silvicultura, agrosilvopastoril que são propostas viáveis economicamente. 

Paul van de Logt esclareceu que embora as políticas de meio ambiente entre União Europeia e Brasil sejam diferentes, é preciso conhecer mais os projetos para ajudar nesse desenvolvimento e afirmou que agricultura não é o problema, mas solução. "Queremos ajudar os produtores a serem mais transparentes e assegurar os consumidores dos Países Baixos que a carne do Pará não é apenas deliciosa, mas sustentável".  

Para o secretário Giovanni Queiroz, uma das políticas estaduais é a agricultura e a pecuária. "Essa política faz parte do processo de recuperação econômica do Estado com preservação ambiental e recuperação de áreas degradadas e principalmente gerar condições melhores para a população e o Governo do Pará apoia a Faepa e o setor industrial com rastreamento de bovinos e de propriedades e a agricultura através do sistema agroflorestal (SAFs)".  

Queiroz também comentou que embora o Pará seja o maior produtor do Brasil de amêndoas, é preciso investir mais em indústrias para que não precise ser processada em outro Estado. "Hoje nós produzimos 146 mil toneladas e queremos ir para 350 mil toneladas até o ano de 2030 e para isso é preciso ampliar a área plantada com safs e assim, recuperando áreas desmatadas e nascendo então uma floresta com produção de alimentos e resgate social". 

O presidente da Faepa, Carlos Xavier discorreu que o Pará quer mostrar para o mundo que tem compromisso com a proteção do meio ambiente e continuar produzindo e respeitando o plano Amazônia Agora e que conversar com a Faepa é conversar com os produtores.