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Em Salinópolis, Ideflor-Bio fortalece conservação marinha com capacitação em manejo reprodutivo de tartarugas

Programação faz parte do planejamento estratégico para a comunidade que reside nas adjacências do Monumento Natural do Atalaia

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
20/03/2024 20h27

De 19 a 23 de março, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) realiza, em Salinópolis, na região nordeste paraense, uma capacitação em manejo reprodutivo de tartarugas marinhas. A iniciativa faz parte do planejamento estratégico da Diretoria de Gestão e Monitoramento das Unidades de Conservação (DGMUC) para a comunidade que reside nas adjacências do Monumento Natural do Atalaia.

Wagner BastosDurante cinco dias, cerca de 30 participantes terão a oportunidade de aprender técnicas e boas práticas de manejo desses quelônios, bem como trocar experiências e conhecimentos com especialistas da área. Além disso, a formação busca orientar os moradores para a importância de preservar e conservar as tartarugas marinhas e como manejar essas espécies de forma segura e responsável quando avistá-las na faixa de areia.

A expectativa é que ao final da programação a comunidade local esteja mais preparada e engajada para atuar na conservação das tartarugas marinhas nesta parte do litoral paraense. A participação ativa dos envolvidos têm demonstrado o interesse e o comprometimento da comunidade em contribuir para a proteção da vida marinha.

Satisfeita com o que vem aprendendo na programação, a pescadora e moradora da Ponta da Sofia, Grasiela Aguiar, afirma que agora poderá contribuir ainda mais para preservar esses importantes animais aquáticos. “Estou animada para aprender mais e contribuir ativamente para a conservação dessas espécies tão especiais. Já moro aqui há mais de 40 anos e fico muito grata com essa iniciativa do Ideflor-Bio”, enfatizou.

Envolvimento - Segundo o biólogo do Ideflor-Bio e um dos palestrantes do curso, Wagner Bastos, essa iniciativa é importante porque valoriza a comunidade que está local. “É uma forma de criar essa ligação entre o Estado, por meio do Ideflor-Bio, com aqueles que estão aqui diariamente nesta área. Esse elo é super importante e merece ser reforçado”, enfatizou o especialista. 

Wagner BastosDe acordo com o titular da DGMUC, Ellivelton Carvalho, ações como essa serão cada vez mais intensificadas nas Unidades de Conservação (UCs) que compõem a Gerência da Região Administrativa do Nordeste (GRNE), como no Monumento Natural do Atalaia e na Área de Proteção Ambiental (APA) Algodoal-Maiandeua. “Essas iniciativas destacam a importância que a educação ambiental tem e pode engajar a comunidade local para a proteção da biodiversidade marinha”, ressaltou.

Texto em colaboração com Pablo Allves (Ascom/Ideflor-Bio)