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SEGURANÇA PÚBLICA

Casal integrante de facção criminosa que atuava no Pará é preso pela PCPA no Rio de Janeiro

A dupla era investigada por crimes de homicídio qualificado, roubo e tráfico de drogas. Um dos indiciados, ainda responde por homicídio contra um agente público

Por Laís Menezes (PC)
14/03/2024 14h01

A Polícia Civil do Pará, por meio da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), com o apoio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) do Rio de Janeiro, cumpriu, nesta quinta-feira (14), dois mandados de prisão preventiva pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e tráfico de drogas. Um dos indiciados, ainda responde por homicídio contra um agente público.

A prisão ocorreu no Morro do Adeus, em Ramos, zona norte do Rio de Janeiro e teve a participação da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFR), da Delegacia de Cametá e da Subsecretaria de Inteligência do Rio de Janeiro (SSINTE). 

"O casal integrava uma facção criminosa, atuante em diversos municípios paraenses. O homem, também é investigado pelo envolvimento com homicídios e agora ambos ficarão à disposição da Justiça", informa o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.

Com o suspeito, os policiais encontraram duas armas de fogo, dois carregadores, 76 munições, documentos falsos e entorpecentes.

"A prisão de hoje é uma demonstração clara para a sociedade, de que as forças da segurança pública, notadamente a DRCO, têm feito um enfrentamento especializado na captura de faccionados. Esse trabalho de sucesso foi feito em conjunto entre o Poder Judiciário e o Ministério Público, além de unidades da Polícia Civil", ressalta Cláudio Galeno, diretor da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).

A mulher, que é integrante de uma associação criminosa do município de Cametá, nordeste paraense, possui um mandado de prisão em aberto pelo homicídio de três pessoas. Ela se mudou para a capital carioca com o objetivo de aperfeiçoar novas técnicas criminosas para o grupo.

A dupla foi conduzida à unidade policial, onde é mantida à disposição da Justiça.


Texto: Talita Azevedo, sob supervisão de Laís Menezes