HC comemora Dia Internacional da Mulher com programação voltada às mães da Clínica Pediátric

A Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV) comemorou o Dia Internacional da Mulher com uma programação especial voltada às mães e acompanhantes da Clínica Pediátrica. A ação foi realizada pela equipe do Serviço Biopsicossocial da instituição, envolvendo profissionais de psicologia, serviço social e terapia ocupacional. Na ocasião, as mães e acompanhantes dos pacientes puderam participar de momentos de descontração, com jogos, brincadeiras e música. 

A psicóloga Paloma Vanetta fala que a ação faz parte do serviço de humanização e acolhimento que o Hospital de Clínicas proporciona para pacientes e acompanhantes, com uma programação voltada para o bem-estar dessas mulheres no ambiente hospitalar. "Hoje, em especial ao Dia da Mulher, gostaríamos de homenageá-las, de fazê-las sentir valorizadas, sentir acolhidas, sentir amadas, e também valorizar a autoestima delas, e fazer com que elas entendessem e reconhecessem, em si, o poder e a potência do que é ser mulher, independente de ambiente onde ela esteja", explicou Vanetta. 

Para Vitória Ribeiro, de 25 anos, moradora de Belém e mãe da paciente Pérola, de um ano, o momento de confraternização é importante para enfrentar a dificuldade da hospitalização. "Está sendo muito bom porque é um momento muito complicado para mim, para minha filha. E é um momento muito triste, que às vezes a gente, como mãe, se sobrecarrega e até mesmo se culpa pela situação. E aqui é um momento que a gente se distrai, se desprende um pouco da dificuldade para confraternizar", comentou. 

Vitória ainda conta que, como mãe de uma criança portadora Síndrome de Down, comemorar o Dia da Mulher é muito importante para reafirmar a força que a mulher tem. " É muito importante para mim, para criar ela como uma mulher forte, guerreira, mostrar os direitos dela, mostrar que ela é capaz, que ela pode tudo que ela quiser", pontuou. 

Serviço multiprofissional - O Hospital de Clínicas garante assistência e humanização para pacientes e acompanhantes, por meio dos serviços multiprofissionais. Para a assistente social Geice Cordeiro, o trabalho realizado pela equipe multiprofissional atua não somente para a elevação da autoestima, mas também para trabalhar os direitos dos pacientes, assim como dos acompanhantes. 

"Nas ações que realizamos sempre levamos em consideração os direitos da mulher, como a licença à maternidade, o direito à pensão, como é que ocorre também a questão do divórcio, e quais são os direitos que essa mulher tem, e até mesmo a lei do acompanhante. Não só o direito, mas os deveres também dos acompanhantes", pontuou.

"E aqui o serviço social atua na forma de que essas pessoas, essas mulheres principalmente, que são a maioria, que vem para cuidar do seu filho, que ficam como cuidadoras, que elas possam também ter acesso, não só as políticas sociais", complementou.

A terapeuta ocupacional Allaynne Farias afirma que o trabalho realizado pela equipe multiprofissional ajuda os usuários a minimizar os transtornos da internação.

"Essas pessoas foram retiradas do seu cotidiano, das suas rotinas, então, a gente sempre pensa em como que a gente vai tornar o ambiente hospitalar mais humanizado, como é que a gente vai conseguir. E, através das ocupações, aproximar eles da rotina lá de fora. Pensando em minimizar todos esses transtornos que causam essa mudança de rotina, de quem deixou sua casa, deixou sua família, a gente tentou oportunizar essa aproximação de rotina deles através, justamente, de ações como essas que acontecem como hoje", explicou a profissional de saúde.

Texto: Kelly Barros (Ascom HC)