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EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

Laboratório Maker promove desenvolvimento e habilidade de alunos da Eetepa de Cametá

Alunos de várias regiões do município, inclusive das ilhas, têm acesso à tecnologia de IA, impressora 3D, modelagem, robótica e outros segmentos da cultura maker

Por Lilian Guedes (SECOM)
02/03/2024 18h00

Danilo Coutinho e Any Portilho, alunos da EETEPA de Cametá, manuseiam peças dos kits de robótica disponíveis no laboratórioCoordenado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (SECTET), a EETEPA de Cametá recebeu, na última quinta-feira (29), um novo laboratório maker.

O laboratório foi entregue pelo titular da SECTET, Victor Dias, que conversou com alunos e visitou o espaço. O secretário enfatizou a importância da educação na área tecnológica.

Laboratório garante a estudantes da EETEPA de várias regiões Cametá, Baixo Tocantins, conhecimentos básicos de informática“A Eetepa de Cametá vem realizando um maravilhoso trabalho e vem se destacando e somando esforços pra fazer com que esse espaço forme jovens aptos a exercer as mais diversas profissões, como este espaço maker que entregamos hoje, com ensinamento de tecnologia de ponta, pois nós sabemos que as profissões do futuro são muito voltadas para a área da tecnologia, como inteligência artificial, impressora 3D, sobretudo a área da robótica. Portanto, estou muito feliz de participar deste momento tão importante para a comunidade escolar”, disse o secretário Victor Dias. 

Peças de modelagem em 3D produzidas pelos estudantes de Cametá com o uso de impressoras, no âmbito da cultura makerO espaço é voltado para que os alunos pratiquem suas habilidades inovadoras e coloquem em prática seu conhecimento no campo da robótica, tecnologia, dentre outras atividades. 

A estudante Any Portilho recebeu seu certificado de conclusão e falou da iniciativa e o estímulo para a carreira profissional. 

Kits de robótica da Lego estão disponíveis para que os estudantes de Cametá possam experimentar projetos de inovação“Nesse espaço, eu aprendi informática básica, impressão, 3D, modelagem, robótica e também um pouco de programação. Para mim, foi uma experiência incrível, já que eu estou me formando em técnica em informática e isso me possibilitou novas áreas, um olhar mais amplo do futuro, o que eu posso fazer, quais são e onde eu posso trabalhar, pontos importantes  para a minha carreira profissional também. A iniciativa do Estado é muito importante, pois são espaços bons, temos os materiais disponíveis, então, isso para nós, adolescentes e jovens, é muito interessante, desperta até a nossa criatividade”, disse Any. 

Prática - A presença de um laboratório maker dentro da escola impulsiona a educação ao oferecer uma abordagem prática para o aprendizado, envolvendo os alunos de forma ativa em projetos que estimulam a criatividade, o pensamento crítico e a resolução de problemas, aumentando o engajamento dos alunos e melhoria da retenção do conhecimento.

Como professor da EETEPA Cametá, especialmente das metodologias do laboratório, Eliel Pantoja, conta que é muita felicidade ensinar jovens cametaenses, cheios de sonhos e desafios. 

Professor Eliel Pantoja: laboratório ajuda os alunos a desenvolverem habilidades tecnológicas e ideias inovadoras“Temos alunos das mais diversas regiões da cidade, inclusive de ilhas, cada um com uma realidade diferente, mas todos em busca de realizar seu sonho e dentro da escola eles têm mais uma opção de qualificação profissional e crescimento dentro da área de ensino. O laboratório maker, creio que seja essencial para comunidade estudantil, para nossos alunos de ensino público, pois proporcionam acesso a recursos e experiências normalmente indisponíveis, nivelando oportunidades educacionais. Capacitam os alunos a desenvolver habilidades práticas e criativas, preparando-os para competir em uma sociedade cada vez mais tecnológica e inovadora. Através do aprendizado hands-on, ou seja, mão na massa, o laboratório maker incentiva a curiosidade, a colaboração e o pensamento crítico, promovendo uma educação mais inclusiva e relevante”, ressaltou o professor. 

Desenvolvimento - O espaço dispõe de uma televisão 50 polegadas, quadro, duas impressoras 3D, 22 notebooks, 5 kits de robótica da lego, além de ferramentas e materiais para aprendizagem da cultura maker.

Também aluno concluinte dos cursos de programação e robótica, informática básica e modelagem e impressão 3D, Danilo Coutinho fala da iniciativa do Estado em oferecer este tipo de aprendizagem para os alunos 

“Foi uma experiência bastante boa, porque a gente teve diversos módulos né, que foi de informática, modelagem e impressão 3D e robótica. No caso, nesse período que a gente teve aqui do curso, a gente teve desenvolvimento pessoal, diversas coisas, trabalho em equipe, coisas que vão me ajudar bastante no futuro e na minha formação profissional. Além disso, desenvolvemos as atividades tanto na prática como na teoria e foi muito bom ter essa experiência. Agradeço a escola por ter me dado essa oportunidade de participar desse curso do Laboratório Maker”, ressaltou Danilo.