PC prende suspeito de estupro de vulnerável e compartilhamento de pornografia
Mandado de prisão foi cumprido na casa do suspeito após ser determinado pela 1ª Vara Criminal de Inquéritos Policiais da Comarca de Belém
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada no Atendimento a Criança e ao Adolescente (Deaca) Santa Casa, cumpriu um mandado de prisão preventiva e busca e apreensão, nesta quinta-feira (7), em Ananindeua, contra um homem, de 22 anos, acusado de estupro de vulnerável. Durante o cumprimento o suspeito também foi preso em flagrante pelo crime de armazenamento e compartilhamento de pornografia infantojuvenil.
As investigações iniciaram no ano passado, após denúncias de uma adolescente de 17 anos, que informou ter sido estuprada após encontrar com o homem, com quem conversava por uma rede social. O encontro foi provocado pelo suspeito em um local público, onde a vítima já estava com amigos. Na ocasião, ele levou a vítima para um local mais afastado, onde praticou o crime.
O mandado foi expedido pela 1ª Vara Criminal de Inquéritos Policiais da Comarca de Belém. Na ação, realizada na casa do suspeito, também foi apreendido o aparelho celular do homem, onde a equipe da Polícia Científica, identificou as imagens de pornografia infantojuvenil.
“Foi a partir da denúncia da vítima que a gente pode chegar no autor. Então ressalto a importância de denunciar para que a polícia possa atuar na prisão desses criminosos. Também é muito importante o cuidado com quem você conversa na internet, pois mesmo em local público pode acontecer, como foi nesse caso”, explicou a titular da Deaca, Karina Figueredo.
Ao longo das apurações também foi identificada uma segunda vítima de estupro, que na época da ocorrência também adolescente.
“Essa ação ressalta a importância das denúncias e do comprometimento das autoridades em proteger as vítimas e responsabilizar os agressores. A PCPA continua em trabalho permanente para proteger o cidadão e garantir a justiça, afirmou o delegado-geral, Walter Resende.
O homem foi encaminhado para a Deaca e em seguida encaminhado ao sistema penitenciário, onde ficará à disposição da Justiça.