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SEGURANÇA PÚBLICA

Polícia Civil celebra Dia do Papiloscopista com investimentos em segurança pública

No dia a dia da atuação profissional, agentes desempenham um papel vital na busca pela verdade e pela promoção da Justiça

Por Talison Lima (PC)
05/02/2024 11h03

Foto: Talison Lima / Ascom PCPAO governo do Pará, por meio da Polícia Civil (PCPA), celebra nesta segunda-feira, 5, o Dia Nacional do Papiloscopista, profissional responsável pela identificação de pessoas por meio de impressões digitais. Diariamente esses policiais civis desempenham um papel vital na busca pela verdade e pela promoção da Justiça.

Para o delegado-geral, Walter Resende, todos os investimentos do governo do Estado e da Polícia Civil do Pará estão fortalecendo as investigações de crimes e refletem diariamente na redução dos índices de criminalidade em todo o Estado.

“É fundamental que a sociedade reconheça e valorize a contribuição dos Papiloscopistas da Polícia Civil do Pará. Seu trabalho silencioso, mas essencial, é uma peça-chave na investigação policial. É hora de destacar esses profissionais, cujo compromisso diário tem refletido na garantia que a verdade prevaleça e a segurança da população seja assegurada”, reconheceu o  delegado-geral, Walter Resende.

Para Jorge Almeida, titular da Diretoria de Identificação "Enéas Martins" (Didem), o trabalho dos Papiloscopistas vai muito além de coletar simples impressões digitais ou emissão de carteira de identidade (RG). Ele destaca que esses especialistas utilizam tecnologias avançadas e técnicas especializadas para analisar minuciosamente padrões dérmicos, garantindo uma identificação precisa e confiável. Sua atuação é vital em casos de crimes graves, nos quais a rastreabilidade é fundamental para desvendar mistérios e levar criminosos à justiça.

Diretor da Diretoria de Identificação Enéas Martins (Didem), Jorge Almeida destaca a precisão técnica dos profissionaisDiretor da Diretoria de Identificação "Enéas Martins" (Didem), Jorge Almeida destaca a precisão técnica dos profissionaisFoto: Talison Lima / Ascom PCPA“Ao longo dos anos, o efetivo de papiloscopistas da Polícia Civil do Pará aumentou e refletiu na qualidade do serviço prestado. Nossas equipes têm desempenhado um papel crucial na resolução de casos complexos, contribuindo para a elucidação de crimes e a identificação de suspeitos. Seja em casos de homicídio, extorsão mediante sequestro ou roubo, por exemplo, a precisão técnica desses profissionais tem sido um elemento essencial na construção de provas robustas”, destacou o diretor.

Investimentos em Tecnologia - Conscientes da importância desse trabalho, o Governo do Pará tem investido continuamente em tecnologia e capacitação para os Papiloscopistas. Equipamentos de última geração e treinamentos especializados são fornecidos, garantindo que esses profissionais estejam sempre atualizados e prontos para enfrentar os desafios em constante evolução no cenário criminal.

Foto: Talison Lima / Ascom PCPAãoPara Carlos Rocha, que atua no setor de perícia papiloscópica, há motivos para celebrar. “A PCPA vem passando por grandes transformações nos últimos anos, entre 2022 e 2023, a Didem recebeu aproximadamente R$ 3 milhões em investimentos para aquisição de insumos e equipamentos para o aprimoramento das perícias papiloscópicas em local de crime, objetos e documentos. Os insumos vão deste pincéis, maletas, mesa estativa, suportes, lanternas forenses a reveladores de última geração”, destacou PPC Carlos Rocha, que atua no setor de perícia papiloscópica.

Avanço - Também foram adquiridos equipamentos de revelação digital em laboratório, assim como dois aparelhos que apresentam o nível mais avançado de desenvolvimento no mundo em revelação de impressão digital em local de crime, apenas alguns estados da federação e países no mundo detêm tal tecnologia. Os equipamentos fazem a revelação digital sem a aplicação de pó, para tanto, utilizam uma ampla faixa espectral para evidenciar os vestígios papilares.

“Em 2024, a perícia papiloscópica iniciou um processo de modernização completa dos seus sistemas periciais através da implementação do ABIS (Sistema automatizado de identificação biométrica). O sistema é composto por algoritmos de identificação de impressões digitais e biométricas faciais, implementando motores de comparação de fragmentos papilares em cena de crime, desastres em massa, objetos e documentos”, concluiu Jorge Almeida, diretor da Didem.