Polícia Civil celebra Dia do Papiloscopista com investimentos em segurança pública
No dia a dia da atuação profissional, agentes desempenham um papel vital na busca pela verdade e pela promoção da Justiça
O governo do Pará, por meio da Polícia Civil (PCPA), celebra nesta segunda-feira, 5, o Dia Nacional do Papiloscopista, profissional responsável pela identificação de pessoas por meio de impressões digitais. Diariamente esses policiais civis desempenham um papel vital na busca pela verdade e pela promoção da Justiça.
Para o delegado-geral, Walter Resende, todos os investimentos do governo do Estado e da Polícia Civil do Pará estão fortalecendo as investigações de crimes e refletem diariamente na redução dos índices de criminalidade em todo o Estado.
“É fundamental que a sociedade reconheça e valorize a contribuição dos Papiloscopistas da Polícia Civil do Pará. Seu trabalho silencioso, mas essencial, é uma peça-chave na investigação policial. É hora de destacar esses profissionais, cujo compromisso diário tem refletido na garantia que a verdade prevaleça e a segurança da população seja assegurada”, reconheceu o delegado-geral, Walter Resende.
Para Jorge Almeida, titular da Diretoria de Identificação "Enéas Martins" (Didem), o trabalho dos Papiloscopistas vai muito além de coletar simples impressões digitais ou emissão de carteira de identidade (RG). Ele destaca que esses especialistas utilizam tecnologias avançadas e técnicas especializadas para analisar minuciosamente padrões dérmicos, garantindo uma identificação precisa e confiável. Sua atuação é vital em casos de crimes graves, nos quais a rastreabilidade é fundamental para desvendar mistérios e levar criminosos à justiça.
Diretor da Diretoria de Identificação "Enéas Martins" (Didem), Jorge Almeida destaca a precisão técnica dos profissionais“Ao longo dos anos, o efetivo de papiloscopistas da Polícia Civil do Pará aumentou e refletiu na qualidade do serviço prestado. Nossas equipes têm desempenhado um papel crucial na resolução de casos complexos, contribuindo para a elucidação de crimes e a identificação de suspeitos. Seja em casos de homicídio, extorsão mediante sequestro ou roubo, por exemplo, a precisão técnica desses profissionais tem sido um elemento essencial na construção de provas robustas”, destacou o diretor.
Investimentos em Tecnologia - Conscientes da importância desse trabalho, o Governo do Pará tem investido continuamente em tecnologia e capacitação para os Papiloscopistas. Equipamentos de última geração e treinamentos especializados são fornecidos, garantindo que esses profissionais estejam sempre atualizados e prontos para enfrentar os desafios em constante evolução no cenário criminal.
Para Carlos Rocha, que atua no setor de perícia papiloscópica, há motivos para celebrar. “A PCPA vem passando por grandes transformações nos últimos anos, entre 2022 e 2023, a Didem recebeu aproximadamente R$ 3 milhões em investimentos para aquisição de insumos e equipamentos para o aprimoramento das perícias papiloscópicas em local de crime, objetos e documentos. Os insumos vão deste pincéis, maletas, mesa estativa, suportes, lanternas forenses a reveladores de última geração”, destacou PPC Carlos Rocha, que atua no setor de perícia papiloscópica.
Avanço - Também foram adquiridos equipamentos de revelação digital em laboratório, assim como dois aparelhos que apresentam o nível mais avançado de desenvolvimento no mundo em revelação de impressão digital em local de crime, apenas alguns estados da federação e países no mundo detêm tal tecnologia. Os equipamentos fazem a revelação digital sem a aplicação de pó, para tanto, utilizam uma ampla faixa espectral para evidenciar os vestígios papilares.
“Em 2024, a perícia papiloscópica iniciou um processo de modernização completa dos seus sistemas periciais através da implementação do ABIS (Sistema automatizado de identificação biométrica). O sistema é composto por algoritmos de identificação de impressões digitais e biométricas faciais, implementando motores de comparação de fragmentos papilares em cena de crime, desastres em massa, objetos e documentos”, concluiu Jorge Almeida, diretor da Didem.