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Programa ‘Portas Abertas de Ortopedia' alcança 75 mil atendimentos e 31 mil cirurgias, em três anos de funcionamento

O programa tem como objetivo desburocratizar o atendimento a vítimas de acidentes e fraturas em diferentes regiões do Pará 

Por Melina Marcelino (SESPA)
14/12/2023 15h08

O programa 'Portas Abertas de Ortopedia' chega em dezembro de 2023 com mais de  75 mil atendimentos e 31 mil cirurgias realizadas, desde o ano em que foi implementado, em 2021. A iniciativa do programa é uma ação da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), com o objetivo de desburocratizar o atendimento a vítimas de acidentes e fraturas em diferentes regiões do Pará. 

O programa funciona recebendo pacientes por demanda espontânea, também pessoas encaminhadas de unidades básicas de saúde ou via ambulância. O 'Portas Abertas' tem  equipes de traumatologia 24 horas disponíveis nos seguintes hospitais: Hospital Divina Providência, em Marituba; no Hospital Regional de Conceição do Araguaia, no Hospital Santa Rosa, em Abaetetuba; no Hospital Regional do Tapajós, em Itaituba; no Hospital Regional Público dos Caetés, em Capanema; e no Hospital Geral de Ipixuna do Pará. 

Todas as seis unidades estão aptas a realizar cirurgias de baixa e média complexidade, além do Hospital Regional do Tapajós, que também atende casos de alta complexidade. Nos casos de unidades que não atendem alta complexidade, os pacientes são encaminhados para hospitais de referência, como o Hospital Metropolitano, em Ananindeua e o Hospital Regional de Redenção.

São consideradas fraturas de baixa e média complexidade as mais simples, que atingem mão, punho, antebraço, clavícula, tíbia, fíbula e pé. As fraturas de fêmur, quadril, bacia, grandes traumas, perda da consciência, fortes baques na cabeça ou suspeita de fratura para a coluna ou pacientes politraumatizados são casos de alta complexidade.

A secretária de Saúde, Ivete Vaz, destaca a importância do programa. “Os números de cirurgias e atendimentos são expressivos e demonstram a relevância da estratégia criada pela Sespa para descentralizar esse perfil de atendimento e diminuir a demanda nos hospitais estaduais e nas unidades básicas de saúde”, declarou.

Já o secretário adjunto de Gestão de Políticas de Saúde, Sipriano Ferraz, fez uma avaliação do histórico do programa: “Acredito ser um dos principais programas implementados na gestão. Iniciamos no meio da pandemia, momento em que alguns estados pararam de oferecer cirurgias. Com o bom trabalho realizado, o Pará implementou a rede de atendimento aos casos de Covid-19 e paralelamente conseguiu não diminuir o número de cirurgias de urgência e emergência. O que comprova a vontade do Governador Helder em combater demandas reprimidas do estado, seja de casos de responsabilidade da rede estadual ou dando suporte ao que cabe ao poder municipal”, afirmou.