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Fórum em Santarém debate medidas de combate à mortalidade materna, infantil e fetal

O encontro teve discussões e estratégias para ajudar a reduzir os índices nas regiões do Baixo Amazonas e Tapajós

Por Melina Marcelino (SESPA)
30/11/2023 15h03

O município de Santarém, no oeste do Pará, recebeu na manhã desta quinta-feira (30), o "II Fórum Perinatal das Regiões do Baixo Amazonas e Tapajós". Com o tema "Unindo Esforços Para o Fortalecimento da Atenção Materno Infantil", a programação, realizada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), através de seu 9º Centro Regional de Saúde (CRS), teve como objetivo orientar o profissionais quanto a redução da mortalidade materna, infantil e fetal nas regiões.

Conforme Irlanda Siqueira, diretora técnica do 9º CRS, o evento de hoje (30) contou com várias temáticas, incluindo grupos de trabalho que atuaram na elaboração de propostas de intervenção para redução de mortalidade materna, infantil e fetal. "O Fórum foi montado com a ideia de discutir os problemas e causas principais que levam a essas mortalidades. Acredito que tenham saído destas discussões e estratégias que ajudem a reduzir os índices nas regiões", declarou.

A programação foi acompanhada por integrantes que fazem parte do comitê de mortalidade. São representantes da atenção primária de saúde, da vigilância e hospitais. Além disso, o evento contou com a participação de representantes do Conselho Regional de Enfermagem (Coren), instituições de ensino superior, Conselhos Municipais de Saúde, representantes de prefeituras e da Sespa.

O II Fórum iniciou com a palestra "O Panorama da Mortalidade Infantil no Estado do Pará e da Região do Baixo Amazonas e Tapajós", ministrada pela coordenadora estadual da Saúde da Criança da Sespa, Dra. Ana Guzzo que destacou os principais pontos abordados. "Foi feito um desenho do perfil desta mortalidade nos últimos seis anos, mostrando que há uma redução lenta e gradual. Um detalhamento tem mostrado que o maior número de mortalidade tem ocorrido no período neonatal, ou seja, até os 27 dias de vida. Foi destacado também que nas duas regiões, a mortalidade neonatal corresponde a 81% da mortalidade infantil. Além disso, abordamos a evolução das ações desenvolvidas por nossa coordenação e o que está sendo projetado pelo Ministério da Saúde quanto a qualificação da assistência de saúde da mulher  e da criança, como a implementação de ambulatório especializado no cuidado de crianças egressas de UTI neonatal e do alto risco de gestação", explicou.

A segunda palestra do dia trouxe a mortalidade materna no Pará e na Região do Baixo Amazonas e Tapajós, comandada pela enfermeira Maria de Fátima Bastos, da coordenação estadual da Saúde da Mulher da Sespa.

Posteriormente, foram abertos os grupos de trabalho sobre boas práticas do pré-natal de risco habitual / violência obstetrícia e sobre as principais causas de mortalidade infantil. Foram apresentados os resultados das análises e, por fim, foram feitas as discussões finais do Fórum.

Texto: Edilson Teixeira (Ascom / Sespa)