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Seaster discute inclusão e diversidade para fortalecer Sistema Único de Assistência Social

O evento aborda temas relacionados aos povos originários, às populações tradicionais, negras, população LGBTQIA+ e quilombolas

Por Camila Santos (SEASTER)
29/11/2023 19h50

Para discutir o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) a partir das pautas de diversidade e inclusão social, a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) realiza até esta quinta-feira (30), um seminário voltado aos técnicos e servidores. O objetivo é discutir temas relacionados aos povos originários, às populações tradicionais, negras, população LGBTQIA+ e quilombolas, a fim de informar e trazer ao debate a missão da Secretaria.

“Dentro da Seaster temos uma riqueza de conhecimento prático da política pública de assistência social que não se tem em outros lugares. Por isso, tenho certeza que esse seminário vai construir momentos de muitas trocas de experiência. Experiências concretas de quem conhece a realidade do Estado. Nossa equipe chega a todos os 144 municípios, com as mais variadas realidades. Isso enriquece o debate e contribui com formação e troca”, informou o secretário adjunto de Assistência Social da Seaster, Valdo Filho.O seminário reúne técnicos e demais servidores da Secretaria

Segundo o censo de 2022, o Pará tem 80,5% de população negra (71,1% pardas e 9,4% pretos), sendo o quarto Estado em população quilombola, com 1,66%, e 0,99% de indígenas.

“Nós entendemos que discutir diversidade é uma pauta que está na ordem do dia. É extremamente importante para nossos servidores, quando são eles que realizam os serviços de monitoramento, as formações, os acompanhamentos técnicos nos municípios, e nós, enquanto Diretoria de Assistência Social do Suas, precisamos garantir que todas as pessoas sejam incluídas. Para que isso aconteça, precisamos estar muito bem informados, para então receber as pessoas da melhor  forma possível, contribuindo com o acesso aos seus direitos”, reforçou Nazaré Cruz, diretora de Assistência Social.

O seminário, iniciado hoje (29) conta com palestras de especialistas, painéis de discussão, workshops práticos, espaço para o compartilhamento de cases de sucesso e participação ativa de representantes das comunidades.

Participam profissionais da Seaster, acadêmicos, pesquisadores, gestores públicos e membros da sociedade civil.

“Temos no Pará o maior número de comunidades quilombolas da região Norte do Brasil. Posso dizer que estava no tempo da promoção de assuntos como esses serem colocados em pauta, para que possamos discutir toda essa diversidade que temos em nosso Estado. Que neste seminário consigamos, para além da diversidade étnica, debater temas das populações minoritárias, pois temos muitas questões para contribuir com a realidade das populações que estiveram esquecidas nos últimos anos”, pontuou a participante do evento Ingride Santos, assessora da Secretaria Municipal de Direitos Humanos de Belém. (Contribuição: Jully Rocha)