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Escola estadual simula júri popular como atividade pedagógica

Por Bruno Magno (SEOP)
23/11/2023 16h12

Estudantes do 1º e do 2ºano do Ensino Médio da Escola Estadual Placídia Cardoso, no bairro do Jurunas, em Belém, participaram de um júri simulado, dentro do Projeto por Afinidade (PPA) de Ciências Humanas e Sociais (CHS) da unidade. A atividade realizada em sala de aula nesta quinta-feira (23), teve como finalidade o debate de temas sociais articulados e discutidos sob a ótica jurídica.

Os estudantes simularam um tribunal com júri popular sobre um caso de feminicídio, com direito a advogados de acusação, defesa, réu, e demais elementos que compõem um julgamento.

A professora de geografia da unidade, Lenita Vieira, foi uma das idealizadoras da ação e falou sobre a recepção dos alunos ao projeto. “No início eles estavam receosos, porque sabiam que o objetivo do projeto era bastante ambicioso, no sentido de que eles precisariam criar um repertório jurídico e apresentar a comunidade escolar, mas conseguiram superar várias dificuldades com o apoio de pesquisas, palestras, vídeos, documentários e orientação de profissionais da área jurídica”, disse a docente.

A estudante do primeiro ano do ensino médio, Natália Cardoso, falou sobre a experiência de ter participado do projeto. “Foi uma experiência incrível, pelo fato de eu querer entrar nessa área de direito. Foi uma experiência muito boa, tivemos visitas de advogados, pudemos interagir com eles fazendo perguntas, tiraram várias dúvidas que eu tinha, assistimos documentários e, foi uma experiência incrível”, disse ela.

Natália também falou sobre o que achou de mais interessante nos dias que participou da ação. “Foi a questão do quanto a gente criou responsabilidade em relação ao compromisso dos assuntos que os professores nos repassavam e a gente entregava na data correta. Isso chamou a minha atenção, eu fiquei bem feliz também por ver que cada um cumpria com a sua responsabilidade”, explicou a aluna.

Já a estudante do segundo ano, Giovana Pantoja, destacou a importância de projetos como este para os alunos despertarem o interesse para vida profissional e acadêmica. “Os projetos são importantes, pois os alunos aprendem a se expressar melhor, a perder a timidez, a ter uma noção do que é a vida realmente, a se comprometer com o trabalho das escolas. Ajudou a gente a ter mais acesso”, disse Giovana.

A aluna também falou sobre o que foi debatido no projeto. “O caso debatido, feminicídio, é um caso onde todos comentam, mas a gente nunca foi procurar saber. Aí, com o decorrer do projeto, a gente se esforçou, conheceu mais do que se trata. A gente pesquisou, foi atrás para saber o que é, como debater isso no júri”, explicou a discente.

Texto: Igor Lopes, estagiário sob a supervisão de Bruno Magno (Ascom Seduc)