Seaster realiza encontro estadual para debater Primeira Infância na Amazônia
A Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda – Seaster, através da Diretoria de Assistência Social e coordenadoria de proteção social básica, promove, entre os dias 13 e 14 de novembro, o Encontro Estadual que discute a Primeira Infância a partir das peculiares das infâncias da Amazônia Paraense. O evento acontece no Auditório do Centro Cultural e Turístico Tancredo Neves.
“Esse encontro vem tratar a política estadual da primeira infância como um todo, atendida pela saúde, educação e pela assistência social, porque o cuidado com a primeira infância de 0 a 6 anos é intersetorial, ou seja, só funciona se tiver interligando todas as outras áreas sociais do governo; direitos humanos, cultura, lazer, assistência, saúde e educação. Na minha avaliação, transformar o programa Criança Feliz em um serviço dentro da Proteção Básica, referenciado e cofinanciado, é excelente para o Brasil, uma vez que, incorpora o sistema único de assistência social, em adesão aos 144 municípios do Estado do Pará”, ressaltou o Secretário Adjunto de Assistência Social da Seaster, Valdo Divino.
Entre os principais temas debatidos ao longo do encontro, destacam-se: primeira Infância e Negritude; avanços e desafios para garantia de direitos e as infâncias amazônicas e suas práticas culturais.
A mesa de abertura do evento contou com a presença do Secretário Adjunto, Valdo Divino- SEASTER, da representante do MDS, Thuany Ramos, da representante do CEAS , Margarida Oliveira, da representante do CEDCA, Lilian Ribeiro, além do representante do COEGEMAS, Heitor Pinheiro e da Andreia Atikum, Visitadora do programa.
“Estamos nesse encontro abordando a temática primeira infância e todos os seus níveis. De fato esse é um encontro de sensibilização, onde iremos despertar ainda mais essa pauta de primeira infância com um único objetivo: a construção do Plano Estadual de primeira infância aqui no Pará”, reforçou o coordenador estadual do programa Primeira Infância no SUAS/ Criança Feliz.
Alem de de sensibilizar gestores, técnicos estaduais/ municipais, membros controle social e da sociedade civil para uma política integrada da primeira infância nos 144 municípios paraenses, o evento pretende oportunizar o alinhamento técnico sobre a gestão e reordenamento do programa no EStado.
No Pará, a Seaster é quem coordena o Programa Primeira Infância no SUAS/Criança Feliz e desempenha um papel fundamental, realizando capacitação às equipes municipais para que levem orientações às famílias com vistas ao desenvolvimento pleno das crianças de todo o Estado.
“Estou na supervisão do programa desde 2018 e temos atendido muitas crianças. Através dessa iniciativa temos mudado a realidade de muitas crianças. Temos total apoio da gestão municipal, trabalhamos com um tempo determinado, o sistema é alimentado, as visitas são agendadas, trabalhamos também de forma híbrida mesmo fora da pandemia, buscamos atender de acordo com a realidade de cada família, às vezes atendemos até mesmo nos finais de semana”, destacou a supervisora Islândia Cristina Silva, do município de Pacajá.
Boas práticas - O evento ainda conta com a exposição fotográfica “toda criança merece uma infância feliz”, realizada pela Secretaria Municipal de Assistência Social de Itupiranga. O município é referência pelo trabalho desenvolvido e tem uma das maiores metas pactuadas do Estado do Pará, com cerca de 1200 famílias atendidas.
“A exposição retrata os cinco anos do Programa Criança Feliz, com fotos de grupos tradicionais, famílias ribeirinhas, famílias indígenas, famílias acampadas e gestantes. Nós temos investido na programa, investido em capacitações para as equipes, melhorando as condições de trabalho e na valorização do servidor. Assim, temos obtido êxito no âmbito da primeira infância em nosso município”, complementou a coordenadora do programa em Itupiranga, Karol Araújo.
O encontro segue até amanhã, 14, às 17h. Ainda compondo o evento, o espaço apresenta uma feira de empreendedorismo, com exposição e venda de produtos artesanais com cerca de 50 artesãos de vários segmentos das regiões Guajará, Caeté e ilhas.
*Com colaboração de Jully Rocha