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MEIO AMBIENTE

Trabalho estratégico e integrado auxilia no combate a incêndios florestais e desmatamento ilegal no Pará

Por André Macedo (SEGUP)
10/11/2023 17h02

Para manter a preservação da floresta Amazônica, o Governo do Estado tem sempre ampliado as ações de fiscalização e combate a incêndios florestais e desmatamentos ilegais. Com o uso de tecnologias, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) faz o monitoramento diário das áreas afetadas, o que direcionada o trabalho das equipes de fiscalizações. 

“O Estado do Pará tem feito o seu papel na proteção ambiental. Prova disso é a redução de 21% no desmatamento no ano de 2023 em relação a 2022, segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Com nossas ações de comando e controle, como as operações Amazônia Viva e Curupira, embargamos 150,54 hectares de áreas e aplicamos mais de R$9 milhões em multas somente em outubro”, explica o titular da Semas, Mauro O’de Almeida. 

“Além disso, por meio do Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cimam), realizamos o monitoramento das áreas com alertas de focos de calor, fornecendo boletins para a atuação em campo das equipes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, que já combateram mais de 32 mil focos no estado com a Operação Fênix, reforçando ações em todo o Pará”, complementa.

Contribuindo no apoio logístico e policial, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) participa efetivamente com uso das forças de segurança para que os agentes de fiscalização possam atuar sem risco. O secretário da pasta da Segurança Pública, Ualame Machado, enfatiza o papel da secretaria em contribuir e somar nos esforços.

“A Segup exerce um papel fundamental no sistema de segurança pública do Estado, ela coordena, orienta e supervisiona as forças de segurança para que elas possam trabalhar sempre integradamente. Em especial, na matéria ambiental, que tem sido um enfoque muito grande do governo do Estado em poder diminuir o desmatamento, as queimadas e cuidar do meio ambiente e dar manutenção para a sustentabilidade. Temos empenhado esforços, em especial em duas grandes operações, com bases fixas de posicionamento das equipes nos principais focos de incêndio e desmatamento”, pontua. 

Por meio de suas estruturas, a Segup oferta apoio logístico e operacional nestas ações, assinala Ualame. “ A Segup usa toda sua estrutura, seja com aeronaves, por meio do Grupamento Aéreo (Graesp), os helicópteros, que dão apoio fundamental nessa fiscalização e na vigilância na fiscalização. Também o grupamento fluvial (Gflu), que dá o suporte nas áreas de rio. Além disso, temos uma equipe de supervisão, de monitoramento dessas ações e de coordenação dos dados que são produzidos”, finaliza. 

Operação Fênix - Desde 2019 o Pará, por meio do Corpo de Bombeiros Militar, realiza a Operação “Fênix” com o objetivo específico de combate a incêndios florestais. As ações são deflagradas todos os anos no mês de agosto. Em 2023, o CBMPA instalou uma sala de situação no comando geral em Belém, que reúne a Semas, Força Nacional, Cesipam, que monitoram diariamente as ações. 

Desde o início da operação, no dia 16 de agosto, a ação já contou com 269 militares envolvidos, sendo que na atual fase, a quarta, já conta com 139 bombeiros. Desde o início da operação em 2019, esse está sendo o mais trabalhoso, com o número de acionamentos pelas pessoas e pelo painel do fogo chegando a 860 ocorrências. O CBMPA já atuou em 50 municípios nesta operação.

Em Tailândia, as atividades de combate ao incêndio foram intensificadas desde o mês de setembro deste ano. Estão sendo empregados 3 caminhões autobomba tanque, 4 viaturas pickups equipadas com materiais de combate a incêndio florestais, além de 16 militares especialistas no combate a incêndios florestais.

Coordenando as ações, o Sargento CBM Dayrony Andrade destaca o empenho das equipes em trabalhar dia e noite para diminuir os focos de incêndio. “Aqui em Tailândia a operação ‘Fênix’ está atuando em focos de incêndios detectados pelo painel do fogo, tanto na área de Tailândia como na região das cidades adjacentes. Iniciamos a quarta fase da operação contando com todo o aparato terrestre de incêndio florestal, caminhão ABTF e picapes. Cada picape tem a tripulação de cinco combatentes e a maioria dos combatentes todos são especializados em incêndio florestal, então estamos com a mão de obra mais qualificada que tem no Estado”, disse.