Governo do Pará e Opas assinam termo de cooperação para ampliar ações de saúde
O Governo do Pará entregou nesta terça-feira (13), em Brasília (DF), um Termo de Cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). O acordo vai efetivar mais ações na rede estadual de saúde, nas mais diversas áreas. “Desenvolvimento de recursos humanos, de ações de combate a endemias e desenvolvimento tecnológico serão as principais ações diretas, fruto desse acordo”, disse o secretário de Estado de Saúde Pública, Vítor Mateus, que foi a Brasília para firmar o acordo. O representante da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde (Opas/OMS) no Brasil, Joaquín Molina, firmou a parceria, com o testemunho do ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Organização internacional com 100 anos de experiência e integrante dos sistemas da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Organização das Nações Unidas (ONU), a Opas exerce um papel fundamental na melhoria de políticas e serviços públicos de saúde, por meio da transferência de tecnologia e da difusão do conhecimento.
Um dos trabalhos da Organização no Brasil é o Programa Mais Médicos, que contribui com a vinda de médicos estrangeiros ao País, por meio de um acordo de cooperação com o Ministério da Saúde. O “Mais Médicos” foi lançado em julho de 2013 pelo governo federal, com o objetivo de ampliar o número de médicos nas regiões carentes do Brasil.
Articulação
O acordo amplia o atendimento à população que ainda apresenta vulnerabilidade nas ações de saúde, disse Joaquín Molina. “No Pará, um estado com uma grande extensão territorial, um dos efeitos práticos e positivos desse acordo é a articulação entre todos os órgãos, das mais variadas esferas”, afirmou o representante da Opas. “O projeto aprovado hoje é fruto de conversas com o governador do Estado e o senhor secretário de Saúde, e que agora será posto em prática”, concluiu Joaquín Molina.
Segundo o secretário Vítor Mateus, o sistema integrado do Estado “só tem a ganhar com a assinatura do acordo”. “Com ele, as tomadas de decisão e metodologia adequada ao combate das mais diversas doenças terá respostas mais rápidas, e quem ganha com isso, certamente, é a população”, afirmou Vítor Mateus.