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AGRICULTURA

Congresso da Mandioca encerra com saldo positivo no Hangar

Por Redação - Agência PA (SECOM)
15/03/2018 00h00

O Congresso Internacional da Mandioca encerra nesta quinta-feira, 15, com avaliação positiva dos produtores, técnicos, empresários e especialistas do setor da mandiocultura brasileira. O conteúdo programático dos cursos, palestras e painéis foi considerado de alto nível com transferência de tecnologias e capacitação por meio do intercâmbio de conhecimentos entre as regiões produtoras. O congresso no Pará teve uma das maiores participações internacionais com a representação de oito países. O evento reuniu no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, cerca de 550 pessoas cadastradas.

Os expositores de máquinas, equipamentos e produtos derivados da mandioca aumentaram a agenda de contatos importantes para futuros negócios e expansão de seus empreendimentos. A diversidade de sabores ainda é a maior estratégia na disputa de mercado entre os produtores paraenses de farinha. A mandioca é enriquecida com uma grande variedade de produtos, como a castanha, coco, queijo, soja, gergelim, charque, camarão e jambú tornando-se uma farinha funcional mais nutritiva.

A produtora Julia Serrim vende por semana 100 quilos das farinhas de queijo e coco, em Portel. A produção não atende a demanda do município por ser artesanal, mas espera conseguir financiamento para compra de máquinas e expandir o negócio. “Muita gente procura a farinha com sabores diferentes e a gente veio aqui mostrar a nossa e buscar uma oportunidade para crescer”, disse Julia.

No último dia de debates nos congressos brasileiro, latino americano e caribenho de mandioca, a gastronomia foi destaque, assim como também o potencial e desafio da produção da mandioca por agricultores familiares, o aproveitamento de raízes e folhas na alimentação animal e a versatilidade da utilização na agropecuária sustentável e inclusiva.

O presidente da Sociedade Brasileira de Mandioca (SBM), Marcos Roberto da Silva, considerou um sucesso a realização do congresso no Pará, superando as expectativas. “O conteúdo da programação foi excelente e teve boa repercussão entre os participantes. O que queremos é melhorar o trabalho nas áreas produtoras de mandioca com o legado de conhecimentos deixado pelo congresso”, enfatizou Silva.

Para o presidente da comissão organizadora e secretário adjunto da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e da Pesca, Afif Jawabri, o resultado foi excelente especialmente por ser a primeira vez que o Congresso Brasileiro de Mandioca é realizado no Pará, juntamente com o Congresso Latino Americano e Caribenho de Mandioca, com apoio de todo o governo do Estado e da iniciativa privada. “Conseguimos separar a linha orgânica da alta tecnologia e atender todos os segmentos com conhecimentos científico, tecnológico e de assistência, que vão servir também para as ações do Programa Estadual da Mandioca, melhorando as técnicas já existentes. O resultado, veremos dentro de cinco anos, na diferença de renda do produtor e na vida de cada um”, concluiu o secretário.