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Profissional da Poli Metropolitana orienta sobre controle do ganho de peso

Condição de obesidade pode desencadear doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, apneia do sono e até certos tipos de câncer

Por Ascom (Ascom)
16/10/2023 15h33

Definida como o acúmulo excessivo de gordura corporal, a obesidade é uma doença crônica, que, dependendo do nível, pode comprometer a saúde do indivíduo. Sendo um problema global, ela continua a desafiar sistemas de assistência médica e pacientes em todo o mundo. Afinal, entre os riscos para a saúde estão as doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, apneia do sono e certos tipos de câncer, e a obesidade também impacta na redução da qualidade de vida.

Especialista da Policlínica Metropolitana, em Belém, a nutricionista Alessandra Macedo explica que a doença ocorre quando a quantidade de energia ingerida é maior que o gasto energético. “Quanto maior o grau de obesidade, maior o comprometimento da saúde e da qualidade de vida, o que, no seu extremo, é chamada de obesidade grau III, caracterizada pelo IMC [Índice de Massa Corporal] acima de 40kg/M2”, detalha.

Segundo a nutricionista, o IMC mais ideal seria entre 18,5 e 24,9, e acima disso o paciente já está em sobrepeso. A partir de 30, começa a obesidade, no grau I; e acima de 35, obesidade grau II. A magreza seria um IMC abaixo de 18,5. É a partir da avaliação deste índice, diz Alessandra, que é possível identificar o ganho de peso.

Para evitar ou sair da obesidade, é necessário adotar mudanças significativas no estilo de vida, com a introdução de hábitos alimentares saudáveis e a prática de atividade física. “A obesidade é considerada uma Doença Crônica Não Transmissível (DCNT), em que, realmente, para prevenir e controlar a obesidade, é preciso fazer uma mudança no estilo de vida. Somente na classificação de obesidade grau III, a intervenção clínica pode não ser suficiente para controlar as comorbidades, sendo necessário o tratamento cirúrgico”, avalia.

Atendimentos

Na Policlínica Metropolitana, os principais atendimentos envolvem pacientes diabéticos, hipertensos, obesos, com gastrite, esteatose hepática, dislipidemias e outras doenças. Por mês, a quantidade fica em torno de 350 a 400 pessoas. A Policlínica Metropolitana é administrada pelo Instituto de Saúde e Social da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sespa).

O serviço de nutrição contempla o rol de atendimentos multiprofissionais, onde, mensalmente, 600 atendimentos são disponibilizados. As consultas são feitas através da Regulação Estadual, ou por meio de interconsultas, indicadas por especialistas da própria unidade, como explica o diretor executivo da Policlínica Metropolitana, Anderson Albuquerque. “É um serviço 100% gratuito e agendado. Assim como em todos os atendimentos feitos na unidade, o paciente irá agendar a sua consulta por regulação ou por encaminhamento interno da unidade, após avaliação de especialista”, finaliza. 

SERVIÇO 
A especialidade atende adultos e crianças de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h. Os agendamentos são feitos pelo WhatsApp (91) 98521-5110 ou pelo e-mail: agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br.

Principais riscos da obesidade para a saúde

●     Doenças cardiovasculares, como infarto e insuficiência cardíaca

●     Diabetes tipo 2

●     Hipertensão, já que a pressão arterial elevada é comum em indivíduos obesos

●     Apneia do sono, levando a distúrbios respiratórios

●     Problemas respiratórios, inclusive agravamento de condições como asma

●     Câncer, como de mama, cólon e rim

●     Problemas articulares, por causa do excesso de peso

●     Redução da qualidade de vida

Texto da Ascom Policlínica Metropolitana