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No HRAS, pacientes renais recebem orientações sobre o uso de medicamentos e saúde mental

Iniciativa integra ações do projeto “Sextou na Nefro”

Por Ascom (Ascom)
09/10/2023 11h22

Usados para curar ou aliviar sintomas, os medicamentos são essenciais para proporcionar bem-estar para quem está em tratamento de saúde. Mas, se administrados de forma incorreta, podem causar sérios prejuízos à vida. Em atenção a esse tema, o Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), no distrito de Icoaraci, reuniu os pacientes renais crônicos da unidade para um bate-papo na última sexta-feira (06).

“Alertamos para os perigos do uso de medicações indicadas por outras pessoas, sobre as interações entre alimentos e medicamentos, explicamos também sobre a importância da farmácia dentro do ambiente hospitalar e a dispensação segura de cada medicamento até chegar até eles”, detalhou a farmacêutica do HRAS, Luiza Graim, que abriu a roda de conversa. A Iniciativa integra ações do projeto “Sextou na Nefro”.

Rosenildo Vieira Alves, de 44 anos, que está internado há pouco mais de dois meses no HRAS, sente até hoje as consequências do uso indevido de remédios. Ele foi encaminhado do município de Cametá, distante a 114 quilômetros da capital paraense, para o HRAS, onde faz terapia de hemodiálise.

"Estou aqui devido ao uso excessivo de medicamento errado. Cheguei aqui direto para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido estar bastante debilitado e com os rins comprometidos. Agora estou me recuperando e espero ir em breve para casa. Hoje sei da importância de tomar o medicamento da forma correta", disse.

Saúde mental - Além das informações sobre a terapia medicamentosa, a ação ainda contou com orientações sobre cuidados com a saúde mental, realizada pelo Serviço de Psicologia da unidade.

A psicóloga do HRAS, Carolina Galvão, que acompanha de perto dos pacientes que fazem hemodiálise na unidade, alertou sobre os impactos psicológicos que podem acontecer no início da terapia renal e a importância da adesão ao tratamento.

“Devido a diversas perdas, mudanças e medos, trabalhamos a parte emocional frente a esse adoecimento. É preciso entender a historia de vida desse paciente e os pontos significativos na vida dele. E que a partir dessa nova reestruturação de vida ele precisará se readaptar. Damos suporte emocional, oferecendo escuta qualificada, suporte terapêutico para que eles consigam levar o tratamento com uma certa estabilidade emocional”, frisou.

A diretora assistencial Renata Oliveira destaca que, dessa forma, quando os pacientes retornarem para as suas casas, não terão tantas dificuldades com a rotina, garantindo mais qualidade de vida. “Munidos de conhecimento, eles terão mais autonomia e segurança para cuidarem da saúde dentro e fora do hospital. A cada encontro, várias dúvidas são esclarecidas e os pacientes são acolhidos”, ponderou a gestora.

Infraestrutura - Para oferecer o serviço, a unidade dispõe de 22 poltronas, sendo duas exclusivas para paciente em isolamento por contato. Durante a terapia de hemodiálise, o Abelardo Santos oferta wi-fi, alimentação, além do serviço de fisioterapia para amenizar os incômodos dos pacientes.

Serviço: O Regional Abelardo Santos é uma unidade pública, administrada pelo Instituto Mais Saúde em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O HRAS mantém 340 leitos de UTI e Clínicos (pediátricos e adultos), atende a 13 especialidades médicas, e conta com o serviço de equipes multiprofissionais, entre elas, a hidroterapia. Além disso, são realizados 20 tipos de exames de imagem e dispõe de 350 especificações para solicitação de diagnósticos laboratoriais.

Texto: Ascom Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS)