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COOPERAÇÃO TÉCNICA

Ideflor-Bio e Embrapa vão fortalecer o desenvolvimento sustentável na região

A parceria vai fomentar, ainda, a pesquisa científica e a transferência de tecnologia entre as instituições

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
06/10/2023 17h27

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Amazônia Oriental celebraram, nesta sexta-feira (6), um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para fortalecer a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável da região. 

O ato de assinatura ocorreu no prédio-sede do Instituto, em Belém, e contou com a presença do presidente do órgão ambiental do Governo do Pará, Nilson Pinto, do chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Walkymário Lemos, e demais dirigentes. A parceria vai possibilitar a troca de conhecimento entre as duas entidades em áreas-chave relacionadas à biodiversidade, manejo florestal sustentável e agroecologia.

O Ideflor-Bio, responsável pela gestão de 28 Unidades de Conservação (UCs) e pela execução de ações de restauração de áreas alteradas, possui um papel fundamental na preservação dos recursos naturais paraense. Já a Embrapa, referência nacional em pesquisa agropecuária, traz consigo uma vasta experiência no desenvolvimento de tecnologias e práticas sustentáveis para o campo.

Neste sentido, o ACT vai possibilitar ações para implantação, acompanhamento e consolidação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) indicados para o Estado do Pará e regiões de influência; ações voltadas à recuperação ou restauração florestal do bioma amazônico; ações voltadas a práticas de silvicultura e manejo florestal que permitam ganhos econômicos sustentáveis para a cadeia da exploração de produtos madeireiros e não madeireiros.

A iniciativa prevê, ainda, atividades de pesquisa e desenvolvimento para identificação e agregação de valor a matérias-primas e sistemas de produção com foco na bioeconomia amazônica; ações conjuntas para busca de novas oportunidades e prospecção de potenciais parcerias para o setor agroflorestal do Estado do Pará e, por fim, a atividades de transferência de conhecimentos e tecnologias definidas entre as partes e ações de desenvolvimento sustentável.

Avanços - Nilson Pinto destacou a importância da parceria. “Este acordo representa um passo significativo na busca por soluções inovadoras para os desafios ambientais enfrentados em nosso Estado. A Embrapa é uma instituição renomada, e a combinação de nossos esforços certamente resultará em benefícios tangíveis para a conservação da Amazônia e o desenvolvimento sustentável da região”, enfatizou o presidente do Ideflor-Bio.

Walkymário Lemos acredita que essa junção de esforços e competências institucionais poderão trazer um arcabouço de conhecimento científico que possa gerar políticas públicas para o Governo do Estado tomar as melhores decisões ligadas àquilo que para a gente é muito valioso, que são as nossas florestas. “E a Embrapa entra como uma instituição de ciência, tecnologia e inovação que, além de cuidar das florestas, também pode ofertar sistemas agropecuários sustentáveis que não venham competir com a floresta em pé, viva e produtiva”, frisou o chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental. 

Período - O ACT entre o Ideflor-Bio e a Embrapa tem duração inicial de cinco anos e contará com recursos financeiros e humanos de ambas as instituições. A expectativa é que, ao final do período, sejam alcançados resultados significativos para a conservação ambiental do Pará, bem como para a promoção de práticas sustentáveis no setor agropecuário.

O diretor de Desenvolvimento da Cadeia Florestal do Ideflor-Bio, Vicente Neto, acredita que “a união de forças entre as duas instituições trará benefícios não só para o Estado, mas também para todo o país, servindo de exemplo para outras regiões que buscam conciliar produção agrícola e conservação dos recursos naturais”, afirmou.