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Escola estadual do bairro de Canudos realiza projeto com foco na saúde mental dos estudantes

Alunos são beneficiados com espaço de escuta criado a partir de rodas de conversa que contam com a participação de professores e convidados

Por Bruno Magno (SEOP)
03/10/2023 09h22

Estudantes da Escola Estadual Acácio Felício Sobral, no bairro de Canudos, em Belém, vêm sendo assistidos pelo projeto “Vidas na Escola”, criado com o objetivo de conscientizar sobre a importância da saúde mental e as ações de prevenção ao suicídio. 

“A gente tenta ouvir o aluno a partir de uma ação daquele momento, que pode ser um filme, uma dinâmica de grupo ou uma roda de conversa, que é uma das atividades que eu mais desenvolvo. E aí, tento trazer, nessa roda de conversa, temas transversais e de caráter biopsicossocial. Nós trabalhamos a saúde mental da juventude, alguns aportes de redes de prevenção e enfrentamento ao risco de suicídio. Trouxemos uma terapeuta ocupacional para trabalhar com os alunos essa temática. Valorizamos o espaço de escuta deles”, explicou a professora de Língua Portuguesa Suanne Araújo, idealizadora da iniciativa.

As atividades do projeto, que teve início no período pré-pandemia do coronavírus, foram retomadas para trabalhar o aspecto da saúde mental dos estudantes, com a realização de ações e rodas de conversa como forma de entender quais são as principais questões e  dificuldades desses alunos. Durante todo o mês de setembro, a escola também realizou uma programação dentro da campanha ''Setembro Amarelo".

“Foi uma adesão muito boa porque a culminância foi justamente essa roda de conversa. E aí alguns contribuíram por meio também da oralidade, que é uma das competências da Língua Portuguesa, mas também da escrita na produção da poesia, em que eles mostram o que sentem, ou de desenhos, ou mesmo da fala”, explicou a docente. 

A estudante do nono ano do ensino fundamental, Maria Moreira, falou sobre a experiência de participar do projeto, e de como, por meio dele, recebeu apoio para lidar com determinadas situações que enfrentava.

“Foi muito importante porque a gente teve ajuda para coisas que estava passando e a escola conseguiu nos ajudar nisso, contribuir com a nossa vida. Com essa conversa que tive, consegui me abrir e conversar sobre as coisas da minha vida com essas pessoas”, contou.

Entusiasmada, Maria também destacou a sua contribuição ao ajudar pessoas que enfrentavam momentos de dúvidas. “É um projeto importante porque nos ajuda com as coisas que a gente passa em nossas casas, contribui com nossas vidas, com coisas que acontecem. São muitas ações importantes para a gente porque se consegue conversar com os professores, o pessoal da escola e com as pessoas também com as pessoas que são convidadas”, concluiu.

Texto: Igor Lopes sob a supervisão de Bruno Magno