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Hospital Abelardo Santos realiza Baile da Saudade para pacientes renais crônicos

Programação faz parte das ações de humanização destinadas a usurários de longa permanência 

Por Ascom (Ascom)
30/09/2023 14h40

O universo das músicas marcantes e dos pés deslizantes no salão, tomou conta do nono andar do Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), no distrito de Icoaraci, em Belém. É, que, um tradicional “Baile da Saudade” foi promovido para os pacientes renais crônicos internados na unidade. 

Embalada por um repertório 100% paraense, a programação desenvolvida pelo Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) do HRAS, contou com música ao vivo, pista de dança na varanda, drinks de sucos de frutas e proporcionou lazer e bem-estar aos usuários. 

Pés de Valsa - Reconhecida por suas inúmeras vantagens para o corpo e a mente, a dança ajuda a elevar a autoestima e melhora a qualidade de vida por quem a pratica. 

A primeira a riscar os primeiros passos no salão, foi Glaise Santos, de 45 anos. Ela está internada há três meses no HRAS, realizando terapia de hemodiálise. Em uma consulta de rotina no Abelardo Santos com o nefrologista, para investigar o aumento da pressão arterial, foi diagnosticado a insuficiência renal de seus dois rins e logo foi internada na unidade. 

Empolgada, a moradora do bairro do Marco lembrou da sua relação com a música. "Eu amo música, cantava na noite, gosto de todos os ritmos. Esses momentos fazem até a gente esquecer a doença e os problemas", disse. 

Quem também apreciou a programação, foi Jean Douglas, de 53 anos. Ele foi encaminhado de Salvaterra, no Marajó, para o HRAS, devido às alterações em seus exames e ao inchaço. Passou pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e agora está fazendo hemodiálise três vezes por semana. "É muito bom, eu e minha esposa estamos curtindo bastante o baile. Estou aqui desde o dia sete de setembro, já vai fazer um mês longe de casa ", comentou.

Humanização - Realizar ações musicais dentro de um hospital para pacientes internados pode ter vários objetivos importantes como promoção da criatividade em ambientes de cuidados de saúde. A música pode ser uma forma de expressão criativa para pacientes, incentivando a participação ativa e a expressão de suas emoções.

“A música pode ajudar os pacientes a enfrentar os desafios de suas condições de saúde, promovendo a resiliência e a capacidade de lidar com a adversidade. No geral, o objetivo principal de ações é melhorar a qualidade de vida dos pacientes, tornando sua experiência de hospitalização mais positiva e significativa”, enfatizou a supervisora de humanização do HRAS, Suzane Gonzaga. 

A diretora geral do HRAS, Aline Oliveira, reforça que esse tipo de ação melhora a experiência do paciente internado e que a unidade sempre investe em iniciativas que amenizem o período de hospitalização. “Dispomos de diversos projetos e ações constantes para que os nossos usuários se sintam acolhidos e não lembrem do ambiente hospitalar como um lugar de medo e dor”, ponderou. 

Infraestrutura

A unidade mantém uma infraestrutura de internação e ambulatório construída em 28 mil m². O HRAS tem um complexo cirúrgico com seis salas, sete leitos de sala de Recuperação Pós Anestésica (RPA) e três salas de indução, além da Hemodinâmica para a realização de procedimentos neurológicos e vasculares minimamente invasivos.

Gerenciado pelo Instituto Social Mais Saúde (ISMS), o HRAS tem 340 leitos, entre clínicos, cirúrgicos, de Unidades de Cuidados Intermediários – UCIs e Unidades de Terapia Intensiva – UTIs com perfil de atendimento Neonatal, Pediátrico e Adulto.

O HRAS é referência em especialidades como: vascular, ginecologia, nefrologia, neurocirurgia, cirurgia torácica, mastologia, clínica médica, cirurgia geral, cirurgia pediátrica, além da obstetrícia e pediatria.