Dirigentes do Ideflor-Bio participam do 2º Congresso Brasileiro de Trilhas no RJ

As pegadas amarelas e pretas que sinalizam percursos em todo o país invadiram Niterói, no estado do Rio de Janeiro, para o 2º Congresso Brasileiro de Trilhas. De 20 a 24 de setembro, cerca de 3 mil pessoas passaram pelo evento, que marca a expansão dessa atividade. Até o momento, já são mais de 10 mil quilômetros implementados no país, ao mesmo tempo em que pleiteia ferramentas para percorrer distâncias ainda maiores.

O estado do Pará foi representado, na ocasião, por dirigentes do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio). O assessor técnico do órgão, Júlio Meyer, apresentou ao público a “Trilha Amazônia Atlântica” e a importância dessa atividade, como turismo de base comunitária, para a gestão das Unidades de Conservação (UCs) Estaduais do Pará.

Essa foi uma oportunidade para apresentar os esforços voluntários na implantação da “Trilha Amazônia Atlântica”, além das iniciativas de planejamento e implementação de trilhas nos parques estaduais Serra dos Martírios/Andorinhas, em São Geraldo do Araguaia e de Monte Alegre, onde oficinas de planejamento foram realizadas e, atualmente, estão sendo desenvolvidas diversas trilhas ecológicas para múltiplos públicos nessas duas UCs.

A conferência também abordou temáticas como sistemas de gestão e segurança, marketing e inteligência de mercado, além de destacar a importância da interpretação ambiental e educação ambiental, principalmente relacionadas à conservação. Especialistas apontam que as trilhas têm se mostrado uma das principais estratégias para preservar o meio ambiente em todo o Brasil.

Neste sentido, com o 2º Encontro Brasileiro ficou evidente o avanço significativo desse segmento, demonstrando o compromisso de diversos setores em promover o turismo sustentável e a conservação da natureza por meio das trilhas. O evento proporcionou uma plataforma vital para compartilhar conhecimentos, experiências e estabelecer parcerias, impulsionando ainda mais o desenvolvimento desse promissor campo no país.

Júlio Meyer afirmou que é ótimo ver o Governo do Pará, por meio do Ideflor-Bio, reconhecendo a importância das trilhas de longo curso para o ecoturismo e a conservação ambiental. “Com o esforço do órgão e o apoio da Rede Brasileira de Trilhas, o Parque Estadual de Monte Alegre e o Parque Estadual das Serras Andorinhas, têm grandes chances de se tornarem destinos populares de ecoturismo no país. Isso proporcionará oportunidades de lazer, renda e valorização da diversidade socioambiental para a sociedade paraense”, enfatizou.

Além do presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, também participaram da programação os diretores de Gestão e Monitoramento das Unidades de Conservação, Clésio Santana; de Gestão da Biodiversidade (em exercício), Rubens Aquino; o assessor técnico do Ideflor-Bio, Júlio Meyer; e técnicos da Diretoria de Desenvolvimento da Cadeia Florestal (DDF) e de Gestão de Florestas Públicas de Produção (DGFLOP).

Texto: Lucas Gomes com a supervisão de Vinícius Leal (Ascom/Ideflor-Bio)