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Oficinas de Hipertexto e Cerimonial atraem profissionais e estudantes

Por Redação - Agência PA (SECOM)
21/03/2018 00h00

Desde 2012, Renata Andrade atua no setor de Comunicação da Prefeitura de Rondon do Pará, no nordeste paraense. Responsável pelos conteúdos para fanpage, site e assessoria de imprensa, além da mediação do relacionamento entre os munícipes e o Executivo, ela se deslocou até Marabá, distante cerca de duas horas da sua cidade, para participar do Publicom – o Encontro de Comunicação do Pará. Realizado pela Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), o evento começou nesta quarta-feira (21), no Carajás Centro de Convenções, com cerca de 250 inscritos.

Renata Andrade disse que sempre busca aperfeiçoar seus conhecimentos na área para atender melhor as demandas por informações da sociedade de Rondon do Pará. No ano passado, ela também esteve no Publicom realizado no município de Paragominas. “É interessante aprendermos a comunicar de forma mais clara, objetiva e leve os temas relacionados ao poder público, como os serviços que são prestados à população. Pela postura que assumi na divulgação, consigo chegar junto a todos os segmentos, inclusive os que se colocam contrários à Prefeitura”, enfatizou Renata.

Pela manhã, ela participou da oficina “Hipertexto – a linguagem de produção e consumo de narrativas digitais”, ministrada por Mauro Lima, diretor de Publicidade e Marketing da Secom. Mauro abordou a nova forma de comunicação entre pessoas, instituições e empresas, resultado do uso cotidiano da internet. “O ciberespaço é a nova casa da sociedade. Os celulares e tablets são usados para nos relacionarmos em diversos níveis, ou seja, mediados por um suporte digital conectado à web, preferencialmente um acesso móvel. Queira ou não queira, estamos nessa casa”, afirmou o diretor.

Porém, Mauro Lima salientou que o profissional não pode perder a referência que a comunicação depende de gente, com suas ideias e sentimentos. “A cada dia, temos o desafio de romper paradigmas. No mundo digital, o desafio é maior ainda. Hoje, o profissional se dedica a escrever, gravar, fazer fotos, criar grupos no WhatsApp. Por isso, a técnica bem direcionada favorece a intenção do profissional ao comunicar”, ensinou. Segundo ele, a comunicação está impondo, inclusive, uma nova forma de organização social, para atender anseios e desejos que dão sentido à vida. “Hoje, a rede é multidimensional, uma estrutura elástica em que cabe todo tipo de conteúdo - informações instantâneas e aceleradas – em um movimento contínuo e colaborativo”, acrescentou.

Protocolo e etiqueta - À tarde, o cerimonialista do governo do Estado, Reginaldo Teles, ministrou a oficina “Cerimonial, Protocolo e Etiqueta”, contando sua experiência de 30 anos na promoção de cerimoniais, como eventos oficiais, casamentos e congressos. Ele explicou que cerimonial é um trabalho diário de organizar, planejar e assessorar eventos, solenidades, visitas, entre outros. “Trabalha-se muito, sem feriados ou finais de semana, com horários rígidos para início das atividades e sem menor possibilidade de garantir quando serão encerradas. Além disso, o cerimonialista precisa se adaptar ao ânimo do gestor ou do dono do evento, e não o contrário”, frisou.

Reginaldo Teles destacou que, apesar de todas as convenções e leis existentes, a diretriz máxima do cerimonial é o uso do bom senso. “O organizador de um evento é como o maestro de uma orquestra. Se ele falhar, abala, além da imagem dele e do evento em si, a do cliente. É preciso dar segurança aos demais que tem conhecimento sobre o que está fazendo e ser firme na condução do evento”, enfatizou.

Avaliação - Claudimar Campos, coordenador do Instituto Cultural Hozana Lopes de Abreu, avaliou positivamente os aprendizados com a oficina. “Temos parcerias com vários órgãos públicos e empresas para ações de teatro, dança, palestras educativas e cursos profissionalizantes. Ser um bom anfitrião repercute bem na imagem do Instituto”, disse. Formada em Letras, Elizabete Ribeiro trabalha há dez anos em uma agência de Publicidade e Marketing, em Marabá. Ela destacou a importância da realização do Publicom em Marabá. “O momento atual é perfeito para discutirmos temas como feminicídio e fake news, pois alcançam a sociedade em geral. Na nossa cidade, temos veículos de comunicação que podemos confiar, mas muitos trabalham de forma ‘artesanal’, independente dos profissionais serem graduados ou não na área”, informou.

A programação do Publicom continua nesta quinta-feira (22), com a segunda parte da oficina de “Hipertexto” e a oficina “A arte de falar em público”, também com Reginaldo Teles. Na sexta-feira (23), a partir das 14 h, haverá o debate sobre “Novo Jornalismo e as Fake News – a credibilidade em pauta”, seguido das palestras sobre “Mídia e Feminicídio”, com exibição do curta “Quem Matou Eloá” e sobre “Conteúdo para Redes Sociais”. As inscrições ainda estão abertas, no começo de cada atividade.