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Ophir Loyola realiza primeiro workshop sobre Prevenção e Tratamento de Lesões

Hospital dispõe de enfermeiros habilitados para cuidar de pessoas com feridas agudas e crônicas

Por Ellyson Ramos (HOL)
22/09/2023 15h47

O Hospital Ophir Loyola (HOL) realizou nesta semana o primeiro workshop sobre prevenção e tratamento de lesões. Voltado aos profissionais de saúde da instituição, em especial enfermeiros, o evento apresentou avanços no Serviço de Estomaterapia, que tem por foco a prevenção e tratamento de feridas agudas e crônicas. As adaptações atendem aos critérios estabelecidos pela portaria n° 3.535/98, do Ministério da Saúde, que postula a necessidade de reabilitação com especialistas em estomaterapia em centros habilitados na alta complexidade em oncologia.

Para a reestruturação do Serviço, um plano de ação foi estabelecido pela direção do HOL, que viabilizou a especialização de seis estomoterapeutas no Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. Além da qualificação dos servidores, distribuídos no hospital para cobrir este tipo de atendimento em todas as clínicas, a instituição paraense deu início a aquisição de equipamentos e insumos para o desenvolvimento do serviço.

“Vivenciamos a teoria e a prática, fomos para dentro do Hospital Albert Einstein e estagiamos nas unidades. Nossa formação impactou na implantação do serviço e na padronização dos fluxos e dos materiais. Criamos ainda a Comissão de Cuidados com a Pele e Incontinências (CCPI), que é multiprofissional e discute dentro do hospital o cuidado com os pacientes que têm feridas, estomias e incontinências”, disse Ivison Carvalho, enfermeiro especialista em estomaterapia e presidente da CCPI.

Ivison Carvalho, enfermeiro especialista em estomaterapia e presidente da CCPI.Equipamentos - Além de revisar normativas e estabelecer fluxos de boas práticas em estomaterapia, o HOL conta com novas aquisições de materiais e de equipamentos, como: (01) eletroestimulador uroginecológico; (01) biofeedback de pressão; (01) scanner de ultrassonografia portátil de bexiga 3D; (02) aparelhos de ozonioterapia; (03) aparelhos de laserterapia vermelho e infravermelho; e (03) aparelhos de doppler portátil ITB.

A enfermeira oncologista do Serviço de Assistência Domiciliar dos Cuidados Paliativos do HOL, Evelline Loureiro, definiu o workshop como “evento inovador” e disse estar ansiosa para as próximas qualificações.

“Dentro do novo contexto histórico em que a instituição vive, marcado por altos investimentos em ensino e aperfeiçoamento dos colaboradores, sabemos que eventos como esse afeta positiva e diretamente os usuários, que são o foco do nosso cuidado. Nós tivemos a oportunidade de conhecer, junto às maiores empresas do mercado, o que há de mais novo e tecnológico no cuidado de pacientes portadores de feridas, ostomias e incontinência. É o início de uma série de etapas para um avanço assistencial na área, onde a padronização dos materiais e as oficinas de treinamento com nossos colegas enfermeiros estomaterapeutas serão os próximos passos”, afirmou.

As reuniões da CCPI ocorrem mensalmente. Nos encontros, são articuladas padronização  de produtos e incorporação de tecnologias, bem como ações como o workshop, no qual os profissionais de saúde puderam acompanhar nove estandes com itens que permitem mais conforto e recuperação acelerada de pacientes acometidos por lesões na pele. 

“Existem placas com bordas de silicone que previnem lesões no paciente e que são gentis à pele durante a retirada. Há ainda terapias por pressão negativa que encurtam o tratamento em até um terço do tempo. A mostra trouxe o que existe de mais moderno e eficiente no mercado para o tratamento de estomias. A partir do portfólio de produtos apresentados nos estandes, reuniremos na Comissão para remodelar o padrão do hospital”, disse Ivison.

“A estomaterapia é uma especialidade necessária, mas ainda rara nas instituições. Então, o Hospital Ophir Loyola sai na frente, mais uma vez, com a implementação deste serviço. Isso porque temos uma diretoria que não mede esforços para investir em tecnologia, aparelhamento da instituição e na melhoria das condições de trabalho e das ofertas dos serviços. A gestão é visionária e consegue enxergar o futuro, observar necessidades e implantar soluções que proporcionem melhor qualidade de vida aos pacientes”, completou o especialista.

Texto: Ellyson Ramos - Ascom HOL