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"SETEMBRO AMARELO"

Profissionais de saúde participam de Jornada de promoção à saúde mental, no Hospital de Clínicas

O evento teve como público-alvo os colabores do hospital e dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) 

Por Rafaela Palmieri (SESPA)
22/09/2023 12h30

A Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC), em Belém, deu início à Jornada "Setembro Amarelo e Promoção à Vida", na última quinta-feira (21), que objetiva proporcionar um espaço de troca de conhecimento a partir das experiências e vivências profissionais sobre saúde mental.

“Serão dois dias de muita produção. A temática de valorização à saúde mental é muito importante para o crescimento de todos aqui presentes”, declarou a diretora presidente do HC, Heloisa Guimarães. 

Na conferência do primeiro dia, o médico psiquiátrico Kleber Oliveira destacou os pontos importantes para a saúde mental, como bem-estar familiar; capacidade de resolução de problemas; autoestima elevada; laços sociais bem estabelecidos, entre outros aspectos.

“A prevenção do suicídio se inicia com a valorização da vida. É sempre um desafio avaliar com muita segurança a questão do risco, apesar de sabermos que boa parte dos casos é motivado por processos de adoecimento, inseridos em contextos que não dão suporte, dentro de famílias que têm uma estrutura que não funciona. Existe um grupo de fatores de risco que coloca essa pessoa em vulnerabilidade”, pontua. 

“Aqui vamos falar da nossa experiência, da nossa abertura para com os pacientes, com nossos colegas de trabalho, discutir e, juntos, tomar uma decisão de corresponsabilidade diante da atitude, dos encaminhamentos e da orientação”, reforça Oliveira. A programação se encerra nesta sexta-feira (22).

"Setembro Amarelo" - O mês é dedicado à valorização da vida e combate ao suicídio. O tema surge como uma necessidade de saúde pública e as causas da vida podem ser variadas, como destaca a médica psiquiatra do HC, Glauce Sousa. 

“Há muitas situações que estão correlacionadas, e não tem como a gente colocar duas ou três. A gente tem aí uma característica de hereditariedade, de genética, de transtorno, de forma geral, nós temos questões ambientais, que são muito significativas”, afirma.

Texto: Kelly Barros/Ascom HC