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Funtelpa e Ideflor-Bio unem literatura e meio ambiente na 26ª Feira do Livro

No espaço 'Troca de Livros por Mudas', o visitante deixa uma obra e leva mudas de espécies nativas, como andiroba, açaí e ipê

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
17/09/2023 14h28

Durante a 26ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, literatura e meio ambiente trilham um só caminho. O público que vai até este domingo (17) ao Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, tem a oportunidade única de trocar livros por mudas de árvores nativas da Amazônia. A iniciativa inovadora é fruto de parceria firmada entre a Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa) e o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio).O maior evento literário da região Norte também incentiva a conscientização ambiental

A Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, realizada anualmente em Belém pelo Governo do Pará, é considerada o maior evento literário da região Norte. Além de promover a literatura, este ano a programação buscou conscientizar o público sobre a importância da preservação da Amazônia, a maior floresta tropical do mundo.

A parceria entre Funtelpa e Ideflor-Bio resultou na criação de um espaço especial no estande da Cultura Rede de Comunicação, denominado “Troca de Livros por Mudas”. Até as 20 h deste domingo (17), os visitantes podem trazer livros em bom estado e trocá-los por mudas de árvores nativas, como andiroba, açaí e ipê.

O Ideflor-Bio, por meio da Diretoria de Desenvolvimento da Cadeia Florestal (DDF), viabilizou mais de 100 mudas do seu viveiro central, em Belém. Durante os dias da Feira, diversos livros foram trocados por mudas.A troca é feita em um ambiente especial da Feira

Parceria – Sobre a cooperação, o presidente da Funtelpa, Miro Sanova, disse que “estamos muito felizes com o sucesso dessa ação. Unir a literatura à preservação da Amazônia é uma forma poderosa de sensibilizar as pessoas sobre a necessidade de proteger nossa biodiversidade”.

O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, enfatizou o impacto positivo da iniciativa, informando que “cada muda plantada representa um passo em direção à recuperação de áreas degradadas do bioma amazônico. Essa ação também reforça a conexão entre as pessoas e a natureza, além de contribuir para o trabalho que o nosso Instituto vem desenvolvendo por todo o Pará”.

Até o momento, a troca de livros por mudas é considerada um sucesso, mostrando que literatura e preservação ambiental podem caminhar de mãos dadas.