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Simpósio Norte-Brasileiro discute atenção ao paciente epiléptico

Por Redação - Agência PA (SECOM)
24/03/2018 00h00

Com o apoio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), aconteceu neste sábado (24), o 2º Simpósio Norte-Brasileiro de Epilepsia, no Centro Cultural Tancredo Neves. Além de divulgar o dia mundial de conscientização da Epilepsia, em 26 de março – conhecido como Purple Day (“Dia Roxo”) – o evento fez um panorama atual da atenção ao paciente epiléptico no Estado.

Com o tema “Epilepsia no Pará: Passado, Presente e Futuro”, o simpósio também discutiu os avanços da ciência na identificação e tratamento da epilepsia, o sistema de atendimento aos pacientes, avanços tecnológicos na cirurgia da epilepsia, a realidade no Sistema Único de Saúde (SUS), entre outros assuntos.

Segundo a secretária adjunta de Sespa, Heloísa Guimarães, que participou do evento, o Pará não possui uma política pública específica voltada para epilepsia, por isso o evento foi muito importante, pois tornou-se um marco inicial para realização dessas políticas.

“Estamos satisfeitos com o desenvolvimento do Simpósio. Além de oferecer informação a população, deixamos acordado a criação de uma Câmara Técnica de Epilepsia, aquisição de equipamentos para exames e a realização de Simpósios de Epilepsia em outras regiões do Estado”, disse o neurocirurgião especialista em epilepsia, Francinaldo Gomes, do Hospital Ophir Loyola.

A porta de entrada para o atendimento à epilepsia é a Unidade Básica de Saúde (UBS). No Estado também existem dois serviços para epilepsia refratária – são aquelas que apresentam falta de resposta ao tratamento com dois ou mais medicamentos antiepilépticos corretamente indicados e bem tolerados para conseguir o controle das crises de forma sustentada – que são disponibilizados no Hospital Ophir Loyola e no Hospital Universitário João de Barros Barreto.

O evento foi realizado por meio da ONG Iluminando a Vida, uma associação sem fins lucrativos, destinada a contribuir na melhoria da qualidade de vida dos pacientes epilépticos através de auxílios e da promoção de atividades científicas, culturais, educacionais e literárias.

Capacitações – Ontem (23), durante o dia, no Centur, foram realizados treinamentos direcionados aos agentes comunitários de saúde e acadêmicos da área da saúde para que consigam ganhar intimidade e consistência ao falar e tratar da epilepsia.

“O objetivo da capacitação foi mostrar como identificar melhor as crianças e adultos que possuem crises convulsivas epiléticas. Também falamos sobre o que é epilepsia, como e onde cuidar”, disse Heloísa Guimarães.