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Educação inclusiva é discutida no encerramento do Seminário Paralímpico

Por Redação - Agência PA (SECOM)
25/03/2018 00h00

A Academia Paralímpica Brasileira (APB), órgão ligado ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), encerrou, na tarde de sexta-feira, 23, em Belém, o I Seminário Regional Paralímpico Escolar, que reuniu profissionais de áreas como Educação e Educação Física dos Estados do Pará, Maranhão, Tocantins e Amapá em três dias de discussões, cursos, palestras, mesas redondas, entre outras atividades, que ocorreram no teatro Margarida Schiwasappa, do Centur.

No último dia do evento, o coordenador da APB, José Fernandes Filho, destacou a importância da participação dos professores no evento. “A nossa meta principal era que os professores pudessem adquirir conhecimento e levar isso para dentro das escolas e Belém conseguiu atingir esse objetivo. Tivemos a apresentação de 22 pôsteres e quatro trabalhos orais, o que dá um grande retorno para os profissionais que participaram do seminário”, pontuou.

O representante do CPB, Vanilton Senatore, também elogiou a participação efetiva dos professores de Belém e região, apesar das características peculiares da nossa geografia. “Nós conhecemos a realidade de distâncias muito grandes e dificuldades naturais aqui nessa região; todos estão de parabéns pelo esforço e dedicação”, comemorou, acrescentando que, durante a estadia em Belém, aproveitou para conhecer as obras do Centro Integrado de Inclusão e Cidadania (CIIC), que está sendo construído pelo governo do Estado em Belém: “Esse é um projeto maravilhoso, que representa um grande avanço e uma visão inclusiva do Estado do Pará”.

Já a coordenadora do Núcleo de Esporte e Lazer (NEL) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Ana Glória Guerreiro, viu com satisfação a realização do seminário em Belém, pois, segundo ela, este era um desejo antigo dos estados brasileiros, que buscam fortalecer o esporte paralímpico, sobretudo na escola. “Como o foco do Comitê é desenvolver o esporte, principalmente o esporte de alto rendimento, era importante regionalizar essas informações e compreender as dificuldades de acesso das diferentes áreas do Brasil. O seminário em Belém foi um sucesso, conseguimos alcançar os nossos objetivos e o maior número de participantes foi do Pará, não só de professores da rede estadual, mas também das secretarias municipais de ensino”, avaliou.

A pedagoga Geíse Martins, que trabalha no NEL, em Belém, apresentou, no seminário, um trabalho sobre educação inclusiva no município de Abaetetuba, parte da sua pesquisa para conclusão de curso de pós-graduação em nível de especialização. Ela festejou a oportunidade de discutir essa temática em Belém. “Embora seja um evento mais voltado para os profissionais da Educação Física, percebi que houve muita contribuição para o campo da educação de maneira geral. Saio daqui mais fortalecida e cheia de novas informações para o meu trabalho na educação inclusiva”, frisou.