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Neurologista da Poli Metropolitana alerta: diagnóstico precoce ameniza sintomas de Esclerose Lateral Amiotrófica

Doença neurodegenerativa ainda não tem prevenção nem cura. Quanto antes os sinais forem detectados, melhores as chances de um tratamento paliativo e integrativo

Por Ascom (Ascom)
01/09/2023 13h50

Geralmente, começa com uma fraqueza muscular, alterações na fala, uma voz mais anasalada, dificuldade para engolir, câimbras, perda de memória a curto prazo. A Esclerose Lateral Amiotrófica, conhecida por ELA, é uma doença neurodegenerativa, progressiva e incapacitante, onde ocorre a morte dos neurônios localizados no corpo anterior da medula espinhal.   

“Atinge pessoas acima de 40 anos e, em muitos casos, pode ter relação com a questão genética onde vários membros da família podem ser acometidos. Há ainda a tendência de acontecer casos em pessoas mais jovens, é o que chamamos de fenômeno de antecipação, onde a cada geração surge mais precocemente”, explica Rafaela Feitosa Aguiar, médica neurologista que atende na Policlínica Metropolitana, em Belém.

Sem ter como prevenir, com o tempo, as pessoas com ELA perdem progressivamente a capacidade funcional e de cuidar de si mesmas. “O que vemos são os pacientes ficando acamados e precisando de cadeira de rodas, pois não conseguem se alimentar e precisam usar sonda nasogástrica ou gastrotomia”, comenta a especialista.

Rafaela reforça que os medicamentos e tratamentos são paliativos, para ajudar a melhorar a qualidade de vida e a retardar a evolução da doença, que inevitavelmente acontecerá em algum momento. “Atualmente, não existe nenhuma medicação com comprovação terapêutica, e o que é usado atualmente, serve para reduzir a velocidade da progressão da doença e o paciente ganha uma sobrevida. O medicamento é disponibilizado pelo SUS. Então, o que tem comprovação é a reabilitação com fisioterapia, fonoterapia para que o paciente tenha qualidade de vida”, pontua.

Ao primeiro entendimento de algum dos sintomas referentes à Esclerose, é importante procurar ajuda médica e investigar. A Policlínica Metropolitana dispõe de seis neurologistas em seu time médico e pode ser uma porta de entrada para o diagnóstico.

Além da ELA, a equipe é capacitada para vários tipos de atendimentos que envolvam sintomas do sistema neurológico. Por mês, são cerca de 1.200 atendimentos realizados. A enxaqueca é um dos principais motivos das consultas, seguida por epilepsia, demências, Parkinson e acidente vascular cerebral.

Caso haja confirmação de algum diagnóstico, o paciente atendido na Poli Metropolitana é encaminhado à uma unidade de saúde de referência no Estado.

Serviço: A marcação da primeira consulta e exame na Poli Metropolitana é realizada através da Regulação Estadual. Em caso de retorno ou interconsultas, o serviço é mercado pela Central de Relacionamento, na ferramenta do WhatsApp Business no número (91) 98521-5110 e ainda, no e-mail: agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br.

O usuário precisa apresentar o documento de identidade com foto (RG preferencialmente), CPF, Cartão Nacional SUS e comprovante de residência (originais e cópia). Caso seja criança e ainda não tenha RG, é possível apresentar a certidão de nascimento e os documentos oficiais da mãe.