Polícia Civil prende em flagrante líder de facção criminosa de Castanhal
Ele é indicado como responsável por orquestrar e coordenar a prática de diversos crimes em Castanhal, como tráfico de drogas, roubos, ameaças e extorsões a empresários e comerciantes da cidade
A Polícia Civil do Pará prendeu um homem apontado em investigações como comandante de uma facção criminosa com atuação na cidade de Castanhal. O suspeito foi capturado na manhã desta terça-feira (29), no município de Curuçá, em posse de diversas porções de substâncias entorpecentes, como cocaína e oxi, ele foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e uso de documento falso.
O Delegado Thiago Dias, Superintendente Regional do Salgado (3ª RISP), esteve à frente da operação policial. “A prisão deste investigado é um desdobramento da operação “Turrin II’, que tem como objetivo combater o crime organizado em Castanhal e municípios próximos. Em julho deste ano, outras três pessoas foram presas, entre elas os antigos comandantes desta facção criminosa”, explicou.
Segundo o inquérito, o suspeito assumiu a função de liderança do grupo criminoso após as prisões ocorridas em 05 de julho deste ano. Ele é indicado como responsável por orquestrar e coordenar a prática de diversos crimes em Castanhal, como tráfico de drogas, roubos, ameaças e extorsões a empresários e comerciantes da cidade.
O preso era considerado foragido da justiça desde 2020, com condenação pelos crimes de roubo circunstanciado e associação para o tráfico de drogas. “Além da prisão em flagrante, os agentes da Polícia Civil cumpriram mandados judiciais de prisão preventiva em nome do investigado pelos crimes de tráfico, associação para o tráfico de drogas e homicídio. A ação aconteceu de forma integrada com agentes do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI/Castanhal), da Delegacia do Centro e da Divisão de Homicídios de Castanhal”, destacou o delegado-geral Walter Resende.
A Polícia Civil reitera a recomendação aos comerciantes vítimas de extorsões que realizem o registro da ocorrência em uma unidade policial próxima. Em caso de omissão, os empresários podem passar da condição de vítima a investigados, pelo crime de financiamento do tráfico de drogas.
Texto: Wander Lima sob supervisão de Jeniffer Terra - Ascom/PC